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Uma pesquisa realizada com mais de 10 mil Microempreendedores Individuais (MEI) formalizados em todo o Brasil no início deste ano revelou que, em Minas Gerais, a maioria (20%) encerrou as atividades por ter conseguido um novo emprego. No país, a principal motivação (1 a cada 4) foi a falta de retorno financeiro.
 
O levantamento apontou, ainda, que entre os MEI que deixaram de atuar, 47% pretendem retomar as atividades. No entanto, 42% alegam que a falta de dinheiro foi determinante para a busca de uma vaga com carteira assinada.
 
Os MEI inativos (aqueles que são formalizados, mas nunca exerceram a função) representam 6% dos entrevistados brasileiros. Desses, 69% ainda querem ter o próprio negócio.
 
Dados regionais
 
Em Minas, a região Central concentra o maior número de microempreendedores individuais (mais de 291 mil, o correspondente a 37%). Contagem aparece em segundo lugar no ranking de municípios mineiros com maior número de formalizados (32 mil), atrás apenas de Belo Horizonte (137 mil). Na sequência, vêm Uberlândia (29 mil), Juiz de Fora (22 mil), Betim (19 mil), Montes Claros (14 mil), Ribeirão das Neves (12,5 mil), Divinópolis (12,3 mil), Ipatinga (11,6 mil) e Governador Valadares (11,5 mil).
 
Até o mês passado, mais de 7 milhões de formalizações foram registradas no Brasil. Os estados com maior número permanecem sendo São Paulo (1,8 milhão), Rio de Janeiro (857 mil) e Minas Gerais (774 mil).
 
Já as atividades com maior número de MEI são cabelereiro, comércio varejista de vestuário e acessórios, obras de alvenaria, serviços de estética e fornecimento de alimentos para consumo domiciliar.
 
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