Data de publicação: 15-09-2017 17:05:00

Fórum Empresarial discute atual cenário econômico

B&D Contabilidade
Fotos: Robson Rodrigues
 
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A Faculdade Una Contagem recebeu, na última quinta-feira (14), a primeira edição do evento promovido pela Associação Comercial e Industrial de Contagem (Acic), que teve o objetivo de movimentar o setor produtivo local.
 
A diretora da instituição, Taitiane Puiati, deu boas-vindas aos convidados e ressaltou a importância da iniciativa. “É muito importante o trabalho desenvolvido pela Acic e espero que outros eventos empresariais como esse voltem a acontecer no campus da Una Contagem”.  
 
Já o presidente da Acic, Agmar Panta, fez a abertura do evento e reafirmou que a missão da instituição é lutar pelos interesses do setor produtivo de Contagem e região. “O evento é uma oportunidade para se discutir e encontrar caminhos para sairmos da atual crise. Para isso convidamos especialistas e gestores experientes para palestrar”, ressaltou Panta.
 
Para a superintendente executiva do Centro Industrial e Empresarial de Minas Gerais (Ciemg), Maria Helena Sá, é fundamental buscar condições para garantir um bom desempenho das empresas.
 
“Reunir empresários e especialistas em um ambiente de troca de informações e debates é extremamente positivo. As entidades empresariais têm um papel preponderante no apoio à recuperação do setor empresarial, que sofre fortes impactos negativos com a crise econômica dos últimos anos”.
 
Case de sucesso
 
Um dos convidados para palestrar foi o diretor administrativo e financeiro da Transpes, Cristiano Rezende. De forma descontraída e divertida, o gestor disse o porquê de a empresa sediada em Contagem já ter sido várias vezes premiada como uma das melhores do Brasil para trabalhar.
 
“A Transpes é uma empresa mineira com 51 anos de idade, considerada a maior transportadora de cargas especiais do Brasil, e sempre utilizou o mesmo CNPJ. A nossa meta é atingir o faturamento de R$ 1 bilhão e crescer fazendo as pessoas crescerem junto. Aproximadamente 40% dos nossos funcionários possuem mais de 15 anos de empresa e isso acontece porque cuidamos também dos familiares. É simples: os colaboradores ajudam a cuidar da nossa empresa e a empresa ajuda a cuidar do bem mais precioso dos colaboradores, que são as famílias. Ajudamos as pessoas e realizamos sonhos delas”, explicou o diretor.
 
Rezende afirmou que na Transpes todos os funcionários são tratados com repeito e com a mesma atenção, independentemente do cargo que ocupam. Segundo ele, nesse momento de crise econômica, foram os próprios funcionários que discutiram e decidiram quais benefícios seriam cortados para diminuir custos.
 
“Sempre damos oportunidades para que os funcionários opinem e melhorem os processos de produção. A 'rádio peão' foi oficializada e se transformou em ouvidoria, ajudando a melhorar a comunicação. Digo: se a gente fizer algo que gosta de graça e bem feito, com certeza conseguiremos a perfeição quando formos pagos para fazê-lo”, finalizou.
 
Cenário econômico
 
Já o superintendente de ambiente de negócios da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerias (Fiemg), Guilherme Leão, foi o responsável por traçar o atual panorama econômico brasileiro. Recém-chegado de Londres, onde participou de encontros representando a Fiemg, o economista disse que finalmente a economia está conseguindo se desatrelar da crise política vivida atualmente.
 
“Vivemos bons tempos de crescimento e desenvolvimento, mas nos últimos anos o cenário mudou, o setor produtivo brasileiro desmoronou e a economia se agravou com a queda da exportação das commodities. Os cortes que o governo fez nos investimentos são graves e perigosos, porque impactaram diretamente na manutenção da infraestrutura. Isso prejudicou ainda mais a retomada do crescimento”, explicou.
 
De acordo com Leão, os investidores internacionais não estão preocupados com as denúncias contra os políticos. “Na verdade, a preocupação dos investidores é com o equilíbrio fiscal e com a segurança jurídica do país. São dois fatores importantes capazes de viabilizar e garantir o cumprimento dos contratos”, afirmou.
 
O economista Guilherme Leão se mostrou otimista. Ele disse que acredita na recuperação da economia, mas de forma lenta. Isso porque a maioria das empresas trabalha atualmente abaixo da capacidade, o consumo está baixo e não há condições para pensar em investimentos, só em recuperação.

"Em Contagem, por exemplo, a economia está estagnada e não há aumento nos índices de geração de empregos", finalizou.
 
Network
 
Para finalizar o evento, o Sebrae Minas promoveu uma rodada de negócios para que empresas e representantes presentes pudessem se conhecer e fechar parcerias.
 
O segundo Fórum Empresarial de Contagem não foi marcado.
 
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