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As viagens e os passeios de férias para parques, cachoeiras, beira de rios e lagos e áreas gramadas reacenderam o alerta contra a febre maculosa, em Minas Gerais. A doença, transmitida pela picada do carrapato-estrela infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii pode levar à morte, se não for tratada no início do aparecimento dos sintomas.
 
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), para se prevenir é importante utilizar roupas longas e de cor clara, que facilitam a visualização dos carrapatos, além de calçados fechados e de cano longo que ajudam a prevenir o contato; verificar o corpo frequentemente, durante e após a visita aos ambientes, já que quanto mais rápida for feita a remoção dos carrapatos, menores as chances de contrair a febre maculosa.
 
A pasta também destaca a importância de estar atento ao contato com animais domésticos e silvestres, já que “cavalos, bois, cães, roedores e capivaras participam do ciclo de transmissão da doença e, por isso, o contato com eles deve ser monitorado”, ressalta a SES-MG.
 
Balanço
 
Até 29 de dezembro último, Minas Gerais registrou 25 casos de febre maculosa em 2017 – 15 deles evoluíram para óbito, sendo dois em Contagem. No ano anterior, foram 17 casos e seis mortes. Em 2015, o Estado contabilizou 18 pacientes e também seis mortos.
 
De acordo com a SES-MG, o aumento no número de casos no ano passado “se deve a um trabalho de mobilização dos profissionais de saúde para que estes notifiquem os casos de febre maculosa”.
 
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