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Agência Brasil
A mãe do bebê Maria Louise Araújo Azevedo, de oito meses, que morreu no atropelamento na praia de Copacabana, na noite da última quinta-feira (18), disse que tudo aconteceu muito rápido, com o carro subindo a calçada, atravessando a ciclovia e atropelando as pessoas no calçadão da orla.
Niedja da Silva Araújo esteve no Instituto Médico Legal (IML) para liberar o corpo da filha. "Eu só lembro que estava no chão. Eu não vi mais nada. Acabaram com a minha vida", disse, chorando muito. Ela também contou que ainda sentia muitas dores no corpo.
A família afirmou que não tem a certidão de nascimento de Maria Louise, que molhou e rasgou com a chuva. O IML informou que o enterro do bebê vai poder ser feito, mas liberado sem o nome da criança na certidão de óbito, apesar do reconhecimento feito pela família. Após o sepultamento, com a apresentação da nova certidão de nascimento, no registro do óbito constará o nome de Maria Louise.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, das 16 vítimas feridas, nove delas que estavam com ferimentos mais graves foram levadas para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, zona Sul da cidade. Destas, três receberam alta na madrugada desta sexta-feira (19), e seis permaneciam internadas. A mais grave é um turista australiano que não teve o nome revelado. Ele tem 68 anos, sofreu traumatismo craniano e está respirando com auxílio de aparelhos.
Outras sete pessoas feridas foram encaminhadas para o Hospital Souza Aguiar, na região central da cidade. Todas sofreram ferimentos mais leves, incluindo Niedja Araújo, mãe de Maria Louise Araújo Azevedo, que morreu na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Copacabana.