Data de publicação: 27-02-2018 18:25:00

Segovia é substituído por Rogério Galloro no comando da PF

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo
 
Agência Brasil
 
Nesta terça-feira (27), no primeiro dia à frente do novo Ministério Extraordinário da Segurança Pública, o ministro Raul Jungmann decidiu mexer no comando da Polícia Federal (PF), substituindo Fernando Segovia por Rogério Galloro (foto) no cargo de diretor-geral da corporação. Ex-diretor executivo da PF, Galloro é o atual secretário nacional de Segurança Pública.
 
Desde o início do mês, quando concedeu uma entrevista a Agência Reuters afirmando que, no inquérito em que Temer e outros acusados são investigados pela PF, os "indícios são muito frágeis", sugerindo que o inquérito "poderia até concluir que não houve crime", Segovia vinha sofrendo críticas e sendo alvo de questionamentos.
 
Na última segunda-feira (26), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso uma medida judicial para que Segovia se abstivesse de “qualquer ato de ingerência sobre a persecução penal em curso”.
 
Na semana passada, Fernando Segovia disse ao ministro Barroso, que conduz o inquérito sobre Temer no STF, que não pretendeu “interferir, antecipar conclusões ou induzir o arquivamento” do inquérito sobre o presidente Michel Temer. Ao ministro, Segovia ressaltou que suas declarações foram "distorcidas e mal interpretadas”, que não teve intenção de ameaçar com sanções o delegado responsável pelo caso e também se comprometeu a não dar mais declarações sobre a investigação.
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