Data de publicação: 16-04-2018 15:33:00

A 6 meses das eleições, bancadas no Senado têm nova configuração

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Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
 
Agência Brasil*
 
Com o fim do prazo, na última sexta-feira (13), para os partidos comunicarem à Justiça Eleitoral a relação de filiados, houve mudança na composição das bancadas no Senado. Diferentemente da Câmara, onde muitos deputados aproveitaram a chamada janela partidária para trocar de legenda, no Senado, onde a eleição é majoritária, a regra não se aplica.
 
“Não existe amarração para [um senador] mudar de partido. A janela partidária serve para resolver a questão da mudança dos cargos proporcionais: deputado federal, deputado estadual ou distrital e vereador”, explicou Hélio José (PROS-DF), senador que mais trocou de sigla. Desde o início da legislatura, ele passou por PSD, PMB, PMDB e, atualmente, é do PROS. Ao justificar as trocas, ele citou casos de corrupção, divergências na política local e não cumprimento de compromissos e programas por parte dos partidos.
 
Mesmo com uma baixa de dois senadores, desde o início da atual legislatura, em fevereiro de 2015, até agora, o MDB continua tendo o maior número, são 17 senadores. No Senado, o partido que mais cresceu foi o Podemos. Criado em 2017, a sigla tem hoje cinco senadores, entre eles, a senadora Rose de Freitas (ES) antes do MDB. Também registraram aumento no número de senadores, com relação ao início da legislatura, as bancadas do PP, do PRB, do PSD, do PSDB, do PSDC, do PTC, da Rede e do PROS.
 
Baixas
 
Entre os que mais perderam nessa legislatura está o PT. A sigla, que tinha 13 parlamentares, hoje tem nove. O PDT registrou uma perda menor em número, mas maior em relação ao tamanho da bancada, que passou de seis para três senadores, a metade do número inicial.
 
Para o líder do partido, senador Acir Gurgacz (RO), a entrada e saída de políticos dos partidos é uma questão natural, faz parte da democracia. "Essa liberdade tem que acontecer para que as pessoas possam optar por aquilo que entendem ser o melhor para o seu estado, seu município e a população que representam", avaliou.
 
Também perderam senadores PSB, PSC, PSOL, PTB e DEM. Já o PCdoB, o PPS e o PR mantiveram o número de senadores de suas bancadas. O senador Reguffe (DF), que tem mandato até 2022, é o único senador sem partido. Ele deixou o PDT em 2016 e, desde então, não se filou a outro partido.


 
* Com informações da Agência Senado
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