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Detidos na manhã dessa quinta-feira (21), o ex-presidente Michel Temer e o ex-ministro Moreira Franco são acusados de receber cerca de R$ 1 milhão em propina por meio de empresas de fachada e lavagem de dinheiro.
As prisões é um desdobramento da Operação Lava Jato e as propinas são relacionadas as obras da Usina de Angra Três, no Rio de Janeiro. Temer foi preso assim que saiu de casa, em São Paulo, e Franco, assim que desembarcou no Aeroporto Internacional Galeão-Tom Jobim, no Rio de Janeiro.
O juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal Criminal, foi quem determinou as prisões atendendo ao pedido da Força Tarefa da Operação Lava Jato do Ministério Público Federal.
Temer e Franco fizeram exames de corpo delito e ficariam detidos em uma cela especial da Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. Seria na mesma unidade onde está preso o ex-governador carioca Luiz Fernando Pezão. Mas seguindo o princípio da esonomia, Bretas determinou que o ex-presidente Temer ficasse na Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro já que o o ex-presidente Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba.
Pezão também é acusado de receber propina e de corromper agentes públicos com pagamentos ilegais, que movimentaram cerca de R$ 40 milhões entre 2007 e 2015. O governador preso no exercício do mandato nega as acusações.
Em andamento
O coronel reformado da Polícia Militar João Baptista Lima Filho, amigo de Temer e a esposa Maria Rita Fratezi, ainda não tiveram as prisões confirmadas.
Segundo o MPF, coronel Lima é acusado de ser operador do esquema de corrupção cujo chefe é o ex-presidente Michel Temer.
Governo do Rio
Atualmente, são dois ex-governadores do Rio de Janeiro presos, Moreira Franco e Sérgio Cabral, além do governador Luiz Fernando Pezão. O casal Anthony Garotinho e Rosa Garotinho, ex-governadores, também já foram presos acusados de fraudes fiscais e eleitorais. No momento estão presos também dois ex-presidenes Luiz Inácio Lula da Silva e Michel Temer.