Data de publicação: 15-04-2019 20:16:00 - Última alteração: 15-04-2019 21:15:14

Chega a 228 mortes provocadas pela Vale em Brumadinho

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Fotos: Luiz Maia

(Um dos primeiros fotógrafos a chegar ao local da tragédia)

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Fonte: Agência Brasil – Brasília

A Defesa Civil de Minas Gerais atualizou o número de mortes provocadas pelo rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Vale em Brumadinho (MG). São 228 mortos, 395 pessoas localizadas e 49 desaparecidos. O anuncio foi último domingo (14).

A barragem da Mina do Córrego do Feijão rompeu-se no dia 25 janeiro matando funcionários da mineradora e moradores da cidade.

O Rio Paraopeba, responsável por 43% do abastecimento da região foi contaminado, a captação de água interrompida e milhares de famílias que vivem as margens do rio foram prejudicadas.

A Vale responde a processo na Justiça por reparação de danos às vítimas e ao meio ambiente. A empresa teve recursos bloqueados por decisão judicial na ordem de R$ 13 bilhões de reais.

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que a Vale está atrasando os pagamentos emergenciais às famílias afetadas.

Entidades que representam trabalhadores vítimas do rompimento da barragem da Vale entraram com uma ação coletiva contra a mineradora pedindo R$ 5 bilhões em indenizações por danos morais coletivos e sociais provocados pela empresa.

As entidades reclamam reparação por danos morais tanto às famílias dos funcionários que morreram durante a tragédia como aos trabalhadores sobreviventes.

O fotógrafo Luiz Maia conta, que chegou em Brumadinho e no local da mancha da lama, na tarde do dia 25 de janeiro, logo após a tragédia provocada pela Vale.

“Quando cheguei, havia poucos bombeiros na região. Ajudei a indicar os caminhos possíveis para chegar onde a lama passou devastando. Consegui fotografar as primeiras horas da tragédia. As pessoas e o próprio Corpo de Bombeiros ainda não sabiam onde e como socorrer as vítimas”, relatou Maia.


Foto: Luiz Maia
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