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Uma luz no fim do tunel

Lideres dos três poderes brasileiros se reuniram no final de maio para mais um almoço. Dessa vez o encontro entre amigos foi para planejar a assinatura de um “Pacto” em favor do crescimento econômico e da segurança pública. A coisa está tão feia, que se algo não for feito, corremos o risco de um colapso social.

A pobreza cresce dia a dia, o desemprego assombra as famílias, os empresários estão jogando a toalha e não há o que fazer. Se não há crédito, não haverá investimentos. O povo está endividado e continua sendo extorquido pelos bancos e instituições financeiras de crédito consignado que crescem com a desgraça das famílias em dificuldades sociais e financeiras. São verdadeiros agiotas legalizados, sem coração ou compaixão.

Pra piorar, o governo Bolsonaro, até o momento, ainda não decolou e nem sabemos se vai decolar. Até o partido do presidente, o PSL, não se entende com Bolsonaro. Batem cabeça, falam, voltam atrás, contradizem, falam absurdos, sobre educação, meio ambiente, mistura religião com o governo, a confusão é geral. A falta de planejamento, competência e bom senso surpreendem a todos os brasileiros.

Não há o que fazer diante do “emburrecimento”, da falta de educação, ética e moral. Os brasileiros que votaram e elegeram os políticos que estão no poder atualmente deveriam ser os primeiros a cobrar um governo melhor. Generalizar nunca, mas a grande maioria dos parlamentares em todo Brasil vota em benefício próprio, quase nunca trabalham em prol do bem público.

Mas lamentar somente não adianta. Temos que torcer e cobrar para que o tal “Pacto” entre os poderes realmente resolva a inércia do atual governo. Os protestos contra a reforma da previdência e dos cortes de verbas da educação vão continuar. É a única coisa que a comunidade estudantil pode fazer para tentar reverter os desmandos do governo federal. Esperamos que os parlamentares ouçam as nozes das ruas e façam os ajustes necessários na reforma da previdência e no tal “contingenciamento”.

Os brasileiros precisam de empregos, uma previdência justa, educação de qualidade, segurança pública com respeito aos direitos humanos e vários outros direitos previstos na Constituição Brasileira. Principalmente diante da grande quantidade de impostos que arrecadam trilhões de reais todos os anos e que continuam sendo mal administrados. A corrupção leva boa parte dos recursos públicos e o que sobra é mal gasta. Isso precisa mudar!

Diante desse cenário de quase colapso social e econômico é necessário protestar, reclamar, torcer e trabalhar com qualidade para termos chance de reconstruir um Brasil justo e sustentável.