Data de publicação: 29-07-2019 16:33:00

Moradores pedem ajuda para cães que vivem em rua do bairro Arvoredo

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Foto: Arquivo pessoal/Montagem DC
 
Três moradores do bairro Arvoredo, em Contagem, estão cuidando de seis cães sem raça definida – cinco machos e uma fêmea – que vivem na rua GG. De acordo com Cibele Rocha, ela e outros dois protetores estão tendo dificuldades em manter os cuidados com os animais, por causa de pessoas que são contrárias ao gesto deles.
 
Cibele conta que alguns moradores da região se incomodam com os latidos dos cachorros e com a presença deles no local. Algumas pessoas, segundo ela, já destruíram casinhas que foram improvisadas para os animais em frente a um lote vago e até jogaram vasilhas de água fora.
 
“Não sei o tempo exato, mas eles já vivem ali há alguns anos. Eu ajudo desde o ano passado. Dois dos cães moravam em uma casa, mas o morador foi embora, os deixando na rua”, relembra Cibele.
 
A protetora teme que os cães sejam envenenados ou maltratados de outra forma. Ela diz ainda que tentou buscar ajuda junto a organizações de proteção animal do município, mas não conseguiu contato com nenhuma delas. O Centro de Controle de Zoonoses também já foi acionado, conforme relatado pela moradora, mas nada foi feito.
 
Agravamento da situação
 
“Recentemente, um morador recém-chegado começou a soltar rojões para amedrontar os cães, achando que eles sairiam do lote vago em que vivem, porém, isso desencadeou uma agressividade em um dos animais maiores, que acaba incitando os demais a latirem e avançarem em pessoas que jogam pedras ou se amedrontam com eles”, relata Cibele.
 
Na última semana, segundo ela, um morador da rua GG colocou uma cerca no lote vago para evitar que os cães saiam de lá e avancem nos pedestres, a fim de diminuir os riscos para quem transita pelo local e de evitar que os cachorros sejam agredidos.
 
“Continuamos dando ração e água para eles, assim como ajeitaram novamente umas casinhas improvisadas dentro deste lote para que tenhamos mais algum tempo até que, quem sabe, uma organização não governamental ou pessoas interessadas em adotá-los ou até mesmo em darem um lar temporário apareçam, para que os animais não sofram mais o abando nas ruas”, conclui a protetora.
 
Quem puder ajudar com a oferta de lar temporário, adoção ou encaminhamento a um abrigo pode entrar em contato com Cibele pelo telefone (31) 99997-7783 ou com Suley, no (31) 97561-1082.
 
Posicionamento
 
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que enviou uma equipe da Zoonoses à rua GG na tarde desta segunda-feira (29) e que amostras de sangue dos cachorros foram coletadas. “Caso seja constatada alguma doença que possa ser transmitida ao ser humano o animal será recolhido”, afirma o texto.
 
Ainda de acordo com a SMS, o CCZ faz o recolhimento apenas de animais que possam trazer riscos à saúde da população.
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