Data de publicação: 22-08-2019 16:50:00

Ministro da Saúde anuncia multivacinação para outubro

Jornal Diário de Contagem On-Line
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
 
Agência Brasil
 
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse nesta quinta-feira (22), após participar da abertura de um congresso sobre saúde suplementar, que o governo está preparando para outubro uma campanha de multivacinação para que as pessoas possam colocar a carteira de vacinação em ordem. Os registros já serão feitos em uma carteira digital.
 
“Porque é muito difícil ter em memória qual vacina e quando tomou, se vai viajar para algum lugar que exige a vacina. O aplicativo de vacinas no meio eletrônico vem para facilitar muito o controle das famílias”, afirmou Mandetta.
 
Sarampo
 
O ministro ressaltou estar alerta ao controle do sarampo em São Paulo, e que já foram aplicadas quase 8 milhões de doses no Estado. “Aqui, em São Paulo, estamos medindo dia a dia, semana a semana, e já há uma tendência de estabilização e queda. Estamos monitorando para saber como isso vai se comportar”.
 
De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, até o último dia 19 foram registrados 11.206 casos suspeitos de sarampo, sendo 1.797 confirmados, 989 descartados e 8.420 em investigação. Até o momento, não houve registro de mortes causadas pela doença.
 
Os casos suspeitos e confirmados estão distribuídos em 74 cidades, sendo que a maioria está na região metropolitana da capital. O maior percentual de casos confirmados é na faixa etária de 15 a 29 anos (46,4%).
 
Segundo Mandetta, é muito importante que a vacina não seja dada aleatoriamente, e sim com atenção aos alvos específicos, como os bebês com menos de 12 meses de idade. “Estamos recomendando a vacina para crianças com menos de um ano, porque há muitas mães que não passaram anticorpos para os filhos, porque não eram vacinadas ou porque não amamentaram. Essas crianças quando ‘fazem’ sarampo podem ‘fazer’ de forma muito grave. O sarampo causa cegueira, pneumonia severa e pode matar”, disse o ministro.
 
Mandetta lembrou que a geração de pessoas na faixa de 15 a 30 anos de idade, que tomava apenas uma dose da vacina, e percebeu que esse grupo precisava da segunda dose, passou a ser prioritária. “Não adianta vacinar uma pessoa de 70, 80 anos, porque ela provavelmente teve ou entrou em contato com o sarampo na época em que não se vacinava, nos anos 1950, 1960, 1970, quando tínhamos epidemias”.
 
Planos de saúde
 
O ministro disse que o governo vem revisando portarias e normas estabelecidas nos últimos 30 anos para desburocratizar os planos de saúde, e talvez baratear os custos da operadora, que acabam sendo repassados para o consumidor. “Nas regras do infralegal, o que pudermos fazer para dar leveza, sim, vamos fazer. No texto em lei, o Congresso está discutindo, tem projetos em andamento, nós colaboramos dando nossas sugestões, mas é de autonomia do Congresso Nacional”, disse Mandetta.
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