Data de publicação: 09-09-2019 11:19:00

Mais de 5 bilhões de pessoas usam aparelho celular, revela pesquisa

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Foto: Internet/Reprodução
 
Agência Brasil
 
Em todo o planeta, 5,1 bilhões de pessoas usam algum tipo de aparelho celular. O dado está no relatório Economia Móvel 2019, da GSMA, empresa de análise que edita anualmente uma publicação reunindo informações sobre essa tecnologia e o ecossistema móvel no planeta. O número equivale a aproximadamente 67% da população mundial.
 
Se por um lado a penetração desses dispositivos é alta, por outro, o crescimento tem desacelerado e deve ficar na taxa de 1,9% pelos próximos anos. A estimativa é que até 2025 o número de pessoas com esse tipo de serviço aumente em 710 milhões, chegando a 5,8 bilhões. Pelas previsões da consultoria, este total deve equivaler a 71% da população.
 
O crescimento da base de assinantes deve vir, sobretudo, da Ásia (cerca de metade dos novos usuários) e da África subsaariana (em torno de 25%). A projeção é que um contingente de cerca de 30% de todo o planeta deve permanecer sem condições de fazer uso desse produto nos próximos anos.
 
No recorte por região, o maior percentual de celulares está na Europa, com 85%. Em seguida, vêm Comunidade dos Estados Independentes (80%), América do Norte (83%), América Latina (67%), Ásia e Pacífico (66%), Oriente Médio e Norte da África (64%) e África Subsaariana (45%). A variação da penetração dos celulares evidencia a persistência de desigualdades regionais no acesso a essa tecnologia.
 
Internet móvel
 
Já o total de pessoas acessando a internet pelo celular ficou em 3,6 bilhões em 2018. O número corresponde a 4,7% dos habitantes do planeta. A expectativa é que o número de usuários de internet móvel cresça por volta de 5% ao ano, incluindo 1,4 bilhão de novos usuários e chegando a 5 bilhões em 2025, o que deve corresponder a 60% da população mundial.
 
Os smartphones devem puxar esse crescimento. Em 2018, eles eram 60% dos dispositivos móveis em funcionamento. Em 2025, a estimativa da GSMA é que representem 80% do total da base de aparelhos celulares. Neste ano, o Brasil deve ter 204 milhões de smartphones.
 
Mercado
 
Segundo a GSMA, a economia móvel gerou em contribuições para o conjunto da economia 2018 US$ 3,9 trilhões (aproximadamente R$ 15,8 trilhões). O montante equivale a mais de duas vezes o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2018, que ficou em R$ 6,8 trilhões. O valor é correspondente a 4,6% do PIB global.
 
Até 2023, a estimativa da GSMA é que essa participação oscile e chegue a 4,8% da riqueza produzida no planeta. Pelos cálculos da consultoria, essa economia gerou 14 milhões de empregos diretos e outros 17 milhões de indiretos.
 
Tecnologia
 
O ano passado marcou a hegemonia do 4G, que se tornou o principal padrão de conexões de dispositivos móveis no mundo, chegando a 3,4 bilhões, o equivalente a 43% do total. Do conjunto da base, 29% eram de conexões 2G e 28%, de 3G. Em 2025, a projeção da GSMA aponta que o 4G deve estar em 60% dos serviços.
 
De acordo com o relatório, o 5G, novo paradigma tecnológico dos serviços móveis, tornou-se “uma realidade”. No ano passado, o novo padrão foi lançado nos Estados Unidos e na Coreia do Sul. Em 2019, a previsão é que ele passe a ser ofertado em 16 novos países. A expectativa da GSMA é que em 2025 haja 1,4 bilhão de conexões, cerca de 15% da base total.
 
A implantação do 5G deve gerar, ainda conforme a entidade, US$ 2,2 trilhões (em torno de R$ 8,9 trilhões) na economia global nos próximos 15 anos. Em 2025, a projeção é que a adoção esteja mais avançada na Coreia do Sul, no Japão, nos Estados Unidos e na China.
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