Data de publicação: 12-09-2019 08:00:00 - Última alteração: 11-09-2019 19:00:33

Em um ano, incidência da dengue no país aumentou 600%

Lava Jato Dias
Foto: Fiocruz/Divulgação
 
Agência Brasil
 
O Ministério da Saúde informou na última quarta-feira (11) que, de 30 de dezembro a 24 de agosto, foram registrados 1.439.471 casos de dengue em todo o Brasil. A média é de 6.074 casos por dia e representa um aumento de 599,5% na comparação com 2018. No ano passado, o mesmo período somou 205.791 notificações.
 
Minas Gerais é, até o momento, o Estado com o maior número de ocorrências, com um total de 471.165. Um ano antes, os municípios mineiros registraram 23.290 casos. São Paulo (437.047) aparece em segundo lugar, sendo, ainda, a unidade federativa em que a incidência da doença mais cresceu (3.712%), no intervalo de análise. Em 2018, foram reportados 11.465 casos.
 
Também são destaque negativo no balanço Goiás (108.079 casos), Espírito Santo (59.318) e Bahia (58.956). Quando o critério é a variação por região do país, o quadro mais crítico é o do Sul (3.224,9%), que contrasta com o do Centro-Oeste (131,8%). Além disso, nota-se que apenas dois Estados apresentaram queda na prevalência da dengue: Amazonas, que diminuiu o total de 1.962 para 1.384 (-29,5%), e Amapá, onde houve redução de 608 para 141 (-76,8%).
 
Atualmente, a taxa de incidência da dengue no país é de 690,4 casos a cada 100 mil habitantes. No total, 591 pacientes com a doença morreram, neste ano, em decorrência de complicações do quadro de saúde.
 
Chikungunya e zika
 
O levantamento do ministério também reúne informações sobre a chikungunya. Ao todo, os Estados já contabilizavam, até o final de agosto deste ano, 110.627 casos, contra 76.742 do mesmo período em 2018.
 
Segundo a pasta, o índice de prevalência da infecção, que também tem como transmissor o mosquito Aedes aegypti, é bastante inferior ao da dengue: 53,1 casos a cada 100 mil habitantes. Como Estados com alta concentração da doença destacam-se o Rio de Janeiro (76.776) e o Rio Grande do Norte (8.899).
 
Até o encerramento do balanço, haviam sido confirmadas laboratorialmente 57 mortes provocadas pela chikungunya. Em âmbito nacional, a variação de um ano para o outro foi de 44,2%, sendo que na região Norte do país o recuo foi de 32% e no Centro-Oeste, de 92,7%.
 
O boletim epidemiológico acompanha também a situação da zika. Nesse caso, somente o Centro-Oeste apresentou queda nas transmissões (-35,4%).
 
De 2018 para 2019, o total de casos de zika saltou de 6.669 para 9.813, gerando uma diferença de 47,1% e alterando a taxa de incidência de 3,2 para 4,7 ocorrências a cada 100 mil habitantes. Neste ano, a zika foi a causa da morte de duas pessoas.
 
Recomendações
 
O Ministério da Saúde aconselha que, durante o período de seca, a população mantenha as ações de prevenção, como verificar se existe algum tipo de depósito de água no quintal ou dentro de casa. Outra recomendação é lavar semanalmente, com água e sabão, recipientes como vasilhas de água do animal de estimação e vasos de plantas.
 
Não deixar que se formem pilhas de lixo ou entulho em locais abertos, como quintais, praças e terrenos baldios, é outro ponto importante. Outro hábito que pode fazer diferença é a limpeza regular das calhas, com a devida remoção de folhas que podem se acumular durante o inverno.

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