Data de publicação: 16-09-2019 15:30:00

Dois são condenados por morte de estudante na porta de boate em Contagem

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Foto: Facebook/Reprodução/Arquivo
 
O Tribunal do Júri de Contagem condenou dois dos três acusados de matar o estudante Cristiano Guimarães Nascimento, de 22 anos, na porta de uma casa noturna no bairro Eldorado, em abril de 2016. O julgamento teve início na última quinta-feira (12) e se estendeu até a madrugada de sábado (14).
 
A pena arbitrada pelo juiz Elexander Camargos Diniz foi de 12 anos de prisão para o policial militar Jonas Moreira Martins, de 31, por homicídio qualificado cometido por motivo fútil. Ele já estava preso e deverá continuar cumprindo a pena no regime fechado.
 
O também policial militar Jonathas Elvis do Carmo, de 31 anos, foi condenado por lesão corporal seguida de morte – o crime de homicídio doloso foi desclassificado, no caso dele. Ele recebeu uma sentença de cinco anos de prisão em regime semiaberto.
 
“Como ele está preso há três anos e cinco meses, é réu primário e tem bons antecedentes, o juiz lhe concedeu a progressão antecipada do regime prisional. Assim, o restante da pena será cumprido em regime aberto”, informou o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
 
Liberdade
 
Um terceiro suspeito de envolvimento na morte de Nascimento, o corretor Célio Gomes da Silva, de 35 anos, estava foragido desde a data do crime, e acabou sendo absolvido da acusação de homicídio consumado qualificado. O juiz, então, determinou o recolhimento do mandado de prisão que havia contra ele e ainda estava em aberto. Ele foi representado por um advogado no julgamento.
 
De acordo com o TJMG, o conselho de sentença avaliou que apenas Martins agiu com a intenção de matar o estudante ou, pelo menos, assumiu o risco de fazê-lo. Quanto aos outros, os jurados entenderam que Carmo não pretendia assassinar a vítima; e que Silva não participou das agressões.
 
Relembre o caso
 
Cristiano Nascimento foi brutalmente assassinado na porta do Clube Havanna, na madrugada de 8 de abril de 2016, após um desentendimento que teria começado ainda dentro do estabelecimento.
 
O Ministério Público de Minas Gerais ofereceu denúncia contra os três suspeitos, alegando que o grupo agiu em conjunto para agredir o estudante violentamente. “Eles desferiram socos, chutes e golpes direcionados principalmente contra a cabeça do ofendido. Segundo o relatório de necropsia, o jovem morreu em decorrência de traumatismo na região da nuca e do pescoço”, conforme informado pelo TJMG.
 
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