Data de publicação: 02-05-2009 00:00:00

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Fotos: Robson Rodrigues Moreira

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A tradicional missa do 1º de maio, realizada na Praça da Cemig, foi celebrada este ano pelo Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belo horizonte, Dom Aloísio Vitral.

Cerca de cinco mil fieis compareceram para assistir a celebração, que contou com a participação de vários padres, freis, diáconos e seminaristas da região.

A prefeita Marilia Campos, os vereadores Alessandro Henrique e Beto Diniz, os deputados estaduais Carlin Moura e Jô Morais, também compareceram.

Celebração

Dom Aloísio Vitral disse que a igualdade social é uma utopia, mas que a utopia na vida dos cristãos é como estrelas, inatingíveis, mas servem como mapa de localização.
 
“A invisibilidade social exclui pessoas que nem são cumprimentadas no seu dia-a-dia, como é o caso dos trabalhadores mais humildes e os moradores de rua”, ressaltou.

Vitral falou sobre a importância e o significado do trabalho na vida de cada um.
 
“Experimentamos amargamente a iniquidade desse sistema em que vivemos, em que somos chamados com urgência para lutarmos por um mundo irmão, aumentando as desigualdades, o arrocho salarial, a pressão política contra as leis sociais, as ocupações de tantas famílias”.

“Nós não conseguimos misteriosamente construir uma comunidade de irmãos, uma comunidade libertária e democrática que ponha as pessoas acima das coisas. Somente pessoas podem salvar pessoas, as coisas não salvam pessoas, as pessoas não existem para salvar coisas”.

“Precisamos perceber que os momentos difíceis representam oportunidade, porque somos homens e mulheres de esperança. Precisamos ser criativos, porque se não formos criativos, erraremos”, disse Dom Aloísio, se referindo à crise financeira e social atual.

Na hora da comunhão, os padres se encaminharam para o meio da multidão para levar o corpo de Cristo, representado pela hóstia sagrada. Dom Vitral disse que foi designado por Dom Walmor de Oliveira para ficar mais próximo da comunidade da cidade de Contagem e disse que será um prazer dar uma atenção especial aos fieis da região.

Denúncia

Frei Flávio, da Paróquia São Dimas, do bairro Vale do Jatobá, denunciou que a prefeitura de Belo Horizonte está prestes a expulsar cerca de quarenta famílias de uma área abandonada sobre o pretexto de ser uma área de preservação natural.

“A justiça contra os pobres é rápida. Problema de moradia não se resolve com polícia, então, peço ao prefeito Márcio Lacerda que reveja sua decisão de despejar famílias pobres que não têm para onde ir e que não podem ir para abrigos públicos”, pediu Frei Flávio.

Protesto

Alguns trabalhadores aproveitaram a missa para protestar. Os camelôs da Estação de Metrô do Eldorado culpam a CBTU, que não permite o comércio no local. Os camelôs exibiram faixas durante toda a celebração, em busca de apoio.

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