Após enchente do domingo (19), a tradicional Feira do Bairro Amazonas foi interditada pela Defesa Civil e transferida para a avenida Juscelino Kubitschek, bairro Industrial, no último domingo (26).
A realocação provisória foi decidida pela Prefeitura de Contagem com o objetivo de preservar a segurança de expositores e frequentadores.
Segundo o gerente da Feira do Bairro Amazonas, Luiz Carlos, a previsão é retornar a feira para a avenida Alvarenga Peixoto em abril, após o período chuvoso.“Não posso nem falar que é uma nova feira. Os feirantes acham ruim e até brigam. Mesmo assim, insisto que uma minoria quer retornar para o antigo endereço”, afirmou o gerente.
Mas as opiniões dos feirantes estão divididas. Já circula entre os comerciantes um abaixo assinado para assegurar o funcionamento da feira no local original.
Contra
A realocação provisória foi decidida pela Prefeitura de Contagem com o objetivo de preservar a segurança de expositores e frequentadores.
Segundo o gerente da Feira do Bairro Amazonas, Luiz Carlos, a previsão é retornar a feira para a avenida Alvarenga Peixoto em abril, após o período chuvoso.“Não posso nem falar que é uma nova feira. Os feirantes acham ruim e até brigam. Mesmo assim, insisto que uma minoria quer retornar para o antigo endereço”, afirmou o gerente.
Mas as opiniões dos feirantes estão divididas. Já circula entre os comerciantes um abaixo assinado para assegurar o funcionamento da feira no local original.
Contra
A feirante e servidora concursada de Contagem, Elza Alves de Almeida, é contra a tentativa de mudar a feira de endereço, em definitivo.
“A Feira do Bairro Amazonas é Patrimônio Histórico e Imaterial de Contagem. Conheci essa feira em 1979, quando minha mãe me trouxe pela primeira vez. Anos depois me tornei feirante. A Feira precisa ficar na avenida Alvarenga Peixoto onde sempre funcionou e onde todos conhecem’’, ressaltou a feirantes Elza.
A favor
Já o feirante Luciano Rocha de Souza que participa da feira desde 2005, disse que aprova a mudança de endereço. “Domingo passado fiquei cerca de trinta minutos ilhado dentro da minha Kombi junto com minha filha. Foram momentos de pânico. O veículo balançou com a enxurrada e só não foi arrastado porque estava pesado. Corri perigo e não quero passar por isso novamente’’, relatou.
Contra
Claudia Ana da Silva, feirante do ramo de calcados femininos desde 2005, disse que não gostou do novo endereço. “As vendas foram péssimas e nem pretendo voltar no próximo domingo. Minha vizinha de barraca também vendeu muito pouco e vários outros feirantes reclamaram das vendas’’, enfatizou.
Dúvida
Dalva de Oliveira, que há 20 anos trabalha com peças intimas e roupas em geral, disse que está em duvida. “A chuva levou minha barraca com toda mercadoria, inclusive o dinheiro das vendas do dia. Tudo foi embora na enxurrada. O prejuízo foi de dez a doze mil reais. Só não fui arrastada porque fugi para dentro do hotel’’, contou dona Dalva.
Contra
Já o senhor Carlos Garciano dos Santos que participa da Feira do Bairro Amazonas há 46 anos, disse que não foi à primeira vez que a feira foi vítima de fortes chuvas.
“Dessa vez fui arrastado pela enxurrada. Machuquei as costelas, arranhei as costas e também perdi toda mercadoria. No passado, as barracas eram de madeira, por isso ninguém se machucou. Domingo passado, os ferros das barracas me machucaram e outros feirantes também. Mas se a feira for funcionar na avenida Juscelino Kubitschek aos sábados, gostaria de ficar, mas aos domingos, prefiro na avenida Alvarenga Peixoto onde sempre funcionou e onde se transformou em Patrimônio Histórico e Imaterial de Contagem’’, afirmou senhor Carlos.
Tanto faz
Gleyson Antonio Oliveira que há 15 anos trabalha na feira com vestuário, disse que tanto faz. “Não fui pego pela forte chuva por sorte. Fui embora assim que começou. Chuva nesse volume foi a primeira vez que presenciei. Mas se decidirem ficar aqui ou voltar para o endereço original, tanto faz. Sou feirante, daqui tiro meu sustento e preciso trabalhar’’, falou Gleyson.
Contra e a favor
Já os comerciantes locais, alguns aprovaram o funcionamento da feira na avenida Juscelino Kubitschek, outros não. Alguns moradores reprovaram porque não puderam utilizar as garagens ou ficaram com os veículos presos.
O administrador da Regional Industrial, Beto Diniz, destacou que o local escolhido fica em uma área central na Regional Industrial. “Na avenida Tiradentes circulam 22 linhas de ônibus e o acesso para os frequentadores é mais fácil”, justificou o ex-vereador.
A Prefeitura de Contagem ofereceu barracas, aventais e balanças eletrônicas aos feirantes que tiveram prejuízos materiais com a chuva. Mas a avenida Alvarenga Peixoto ficou sem movimento e os comerciantes locais amargaram prejuízos sem a tradicional Feira do Bairro Amazonas.
“A Feira do Bairro Amazonas é Patrimônio Histórico e Imaterial de Contagem. Conheci essa feira em 1979, quando minha mãe me trouxe pela primeira vez. Anos depois me tornei feirante. A Feira precisa ficar na avenida Alvarenga Peixoto onde sempre funcionou e onde todos conhecem’’, ressaltou a feirantes Elza.
A favor
Já o feirante Luciano Rocha de Souza que participa da feira desde 2005, disse que aprova a mudança de endereço. “Domingo passado fiquei cerca de trinta minutos ilhado dentro da minha Kombi junto com minha filha. Foram momentos de pânico. O veículo balançou com a enxurrada e só não foi arrastado porque estava pesado. Corri perigo e não quero passar por isso novamente’’, relatou.
Contra
Claudia Ana da Silva, feirante do ramo de calcados femininos desde 2005, disse que não gostou do novo endereço. “As vendas foram péssimas e nem pretendo voltar no próximo domingo. Minha vizinha de barraca também vendeu muito pouco e vários outros feirantes reclamaram das vendas’’, enfatizou.
Dúvida
Dalva de Oliveira, que há 20 anos trabalha com peças intimas e roupas em geral, disse que está em duvida. “A chuva levou minha barraca com toda mercadoria, inclusive o dinheiro das vendas do dia. Tudo foi embora na enxurrada. O prejuízo foi de dez a doze mil reais. Só não fui arrastada porque fugi para dentro do hotel’’, contou dona Dalva.
Contra
Já o senhor Carlos Garciano dos Santos que participa da Feira do Bairro Amazonas há 46 anos, disse que não foi à primeira vez que a feira foi vítima de fortes chuvas.
“Dessa vez fui arrastado pela enxurrada. Machuquei as costelas, arranhei as costas e também perdi toda mercadoria. No passado, as barracas eram de madeira, por isso ninguém se machucou. Domingo passado, os ferros das barracas me machucaram e outros feirantes também. Mas se a feira for funcionar na avenida Juscelino Kubitschek aos sábados, gostaria de ficar, mas aos domingos, prefiro na avenida Alvarenga Peixoto onde sempre funcionou e onde se transformou em Patrimônio Histórico e Imaterial de Contagem’’, afirmou senhor Carlos.
Tanto faz
Gleyson Antonio Oliveira que há 15 anos trabalha na feira com vestuário, disse que tanto faz. “Não fui pego pela forte chuva por sorte. Fui embora assim que começou. Chuva nesse volume foi a primeira vez que presenciei. Mas se decidirem ficar aqui ou voltar para o endereço original, tanto faz. Sou feirante, daqui tiro meu sustento e preciso trabalhar’’, falou Gleyson.
Contra e a favor
Já os comerciantes locais, alguns aprovaram o funcionamento da feira na avenida Juscelino Kubitschek, outros não. Alguns moradores reprovaram porque não puderam utilizar as garagens ou ficaram com os veículos presos.
O administrador da Regional Industrial, Beto Diniz, destacou que o local escolhido fica em uma área central na Regional Industrial. “Na avenida Tiradentes circulam 22 linhas de ônibus e o acesso para os frequentadores é mais fácil”, justificou o ex-vereador.
A Prefeitura de Contagem ofereceu barracas, aventais e balanças eletrônicas aos feirantes que tiveram prejuízos materiais com a chuva. Mas a avenida Alvarenga Peixoto ficou sem movimento e os comerciantes locais amargaram prejuízos sem a tradicional Feira do Bairro Amazonas.
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