Data de publicação: 23-04-2020 17:57:00 - Última alteração: 23-04-2020 17:58:57

Volume de resíduos em domicílios cai nas capitais brasileiras

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
 
Agência Brasil
 
O volume de resíduos produzidos nas residências das capitais do país apresentou queda de 10% a 22% entre março e abril deste ano, de acordo com a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), que fez o levantamento junto aos serviços de coleta em dez cidades.
 
No topo da lista aparece a região central de Belo Horizonte, onde a coleta domiciliar foi reduzida em 50% nos últimos 30 dias. Em toda a cidade, a redução correspondeu a 22%.
 
Além da capital mineira, a pesquisa foi realizada em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Fortaleza, Manaus, Recife, Porto Alegre e Natal. Em todas as cidades foi registrada uma quantidade menor de resíduos, acarretada pelo distanciamento social e fatores a ele ligados, como o fechamento de lojas.
 
A partir desta semana, a Abes acompanhará todas as capitais.
 
Dados
 
Na comparação entre a segunda semana de abril e a primeira semana de março, observa-se uma redução de 16% no Rio de Janeiro, de 12% em Brasília e em Porto Alegre e de 10% em Fortaleza e em Manaus. No caso de Recife, a análise contemplou dados de toda a região metropolitana, com exceção do município de Ipojuca, e indicou uma queda de 7%.
 
Já para São Paulo e Natal, a entidade ampliou o escopo da pesquisa, elaborando um comparativo anual, entre março de 2019 e de 2020. As taxas foram, respectivamente, de 2% e 20%.
 
Segundo o diretor da Abes Seção Rio Grande do Sul, Mario Saffer, o desafio que agora se impõe, diante da pandemia, é a revisão de “hábitos capazes de racionalizar o consumo, coleta e destinação de forma sustentável”.
 
Proteção de catadores de materiais recicláveis
 
A coordenadora da Câmara de Resíduos Sólidos da entidade, Heliana Campos, ressaltou que uma das prioridades atuais deveria ser a proteção dos trabalhadores que têm como ocupação a reciclagem de materiais. Ela defende que o Estado assegure o sustento dessa parcela da população enquanto a pandemia durar.
 
Conforme apurou a Agência Brasil, o Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) calcula que aproximadamente 15% dos cooperados se enquadram em grupos de risco por terem idade acima de 60 anos, serem lactantes ou terem doenças crônicas. Outro fator inerente à atividade laboral que exercem e que os torna mais vulneráveis à infecção por Covid-19 é a possibilidade de contato com resíduos contaminados.
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