Foto: EBC
Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte - CDL/BH anunciou nessa sexta-feira (15), a reabertura do Mercado Central de BH na próxima segunda-feira (18). O comércio de animais vivos junto aos alimentos continua ativo.
A decisão da Prefeitura de Belo Horizonte autorizou a reabertura de 361 lojas do Mercado Central de BH antes da reabertura gradual e segura do comércio da cidade previsto para o dia 25.
Segundo o presidente da CDL/BH Marcelo de Souza e Silva, a decisão de reabrir o Mercado Central de BH reforça que é possível retomar as atividades econômicas.
“Já estamos trabalhando junto aos setores de comércio e serviços para que retornem de forma segura. Os estabelecimentos estão preparados para abrir suas portas adotando normas e procedimentos que atendam às recomendações das autoridades de saúde. Entendo ser possível abrir gradualmente outros setores”, afirmou Souza e Silva.
Comércio de bichos vivos
Foto: Facebook
No Mercado Central de BH existem várias lojas que vendem aves, cães, gatos e outros animais de estimação, algumas bem ao lado de lojas de produtos alimentícios.
A reportagem do DC Online questionou a CDL e a administração do Mercado Central de BH para saber se as lojas de bichos vivos também serão reabertas e se os animais confinados continuam a serem comercializados no local. Mas até o fechamento dessa publicação, nenhum retorno foi dado.
COVID- 19
Em 30 de maio, o informativo da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG diz que se acredita que o surgimento da pandemia do COVID-19 esteja ligado aos casos humanos de pneumonia grave, que tem relação com animais adquiridos para consumo no mercado únido de Wuhan, na China.
No mercado chinês são comercializados carnes, aves, frutos do mar, legumes e frutas, juntamente com os animais vivos. O mesmo acontece no Mercado Central de Belo Horizonte.
Justiça
Em 30 de abril de 2020, o Juiz de Direito do Tribunal de Justiça de Minas Gerais - TJMG, Maurício Leitão Linhares, indeferiu novo pedido feito pelo Ministério Público de Minas Gerais – MPMG, que pedia a retirada dos animais vivos comercializados no Mercado Central de BH.
Segundo o magistrado, a pretensão era semelhante à ação anterior, apenas com referências ao COVID- 19 e às fortes chuvas dos últimos meses.
O MPMG, por meio de três Promotorias - de Meio Ambiente, Saúde e Direito do Consumidor – já havia entrado com Ação Civil Pública no TJMG reivindicando a proibição desse comércio. Dois dos três desembargadores votaram a favor do comércio de bichos vivos no local.
O MPMG recorreu à 2a instância, mas até o momento, não conseguiu que o recurso especial seja admitido no Superior Tribunal de Justiça - STJ. O comércio de animais vivos continua no tradicional centro de compras mesmo durante a pandemia do COVID- 19.
Movimento Mineiro pelos Direitos Animais
Foto: Flickr
De acordo com a Líder do Movimento Mineiro pelos Direitos Animais - MMDA Adriana Araújo, os bichos permaneceram confinados no Mercado Central de BH fechado por causa da pandemia do novo Coronavírus.
“Prosseguimos firmes em nossa luta de anos até libertarmos os animais daquele ambiente trevoso, onde diversas espécies são mantidas aprisionadas, amontoadas, sem luz solar, em extremo estresse, sofrimento e adoecidas”, desabafou Araújo.
Justiça proíbe protestos
Em junho de 2016, o desembargador Amorim Siqueira do Tribunal de Justiça de Minas Gerais decidiu, em favor do Mercado Central, contra a decisão de Juíz da 5ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte e proibiu o Movimento Mineiro pelos Direitos Animais e Matheus Cavallini de se manifestarem contra os maus tratos aos animais na Corrida e Caminhada do Mercado Central, sob pena de multa de dez mil reais.
A decisão da Prefeitura de Belo Horizonte autorizou a reabertura de 361 lojas do Mercado Central de BH antes da reabertura gradual e segura do comércio da cidade previsto para o dia 25.
Segundo o presidente da CDL/BH Marcelo de Souza e Silva, a decisão de reabrir o Mercado Central de BH reforça que é possível retomar as atividades econômicas.
“Já estamos trabalhando junto aos setores de comércio e serviços para que retornem de forma segura. Os estabelecimentos estão preparados para abrir suas portas adotando normas e procedimentos que atendam às recomendações das autoridades de saúde. Entendo ser possível abrir gradualmente outros setores”, afirmou Souza e Silva.
Comércio de bichos vivos
Foto: Facebook
No Mercado Central de BH existem várias lojas que vendem aves, cães, gatos e outros animais de estimação, algumas bem ao lado de lojas de produtos alimentícios.
A reportagem do DC Online questionou a CDL e a administração do Mercado Central de BH para saber se as lojas de bichos vivos também serão reabertas e se os animais confinados continuam a serem comercializados no local. Mas até o fechamento dessa publicação, nenhum retorno foi dado.
COVID- 19
Em 30 de maio, o informativo da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG diz que se acredita que o surgimento da pandemia do COVID-19 esteja ligado aos casos humanos de pneumonia grave, que tem relação com animais adquiridos para consumo no mercado únido de Wuhan, na China.
No mercado chinês são comercializados carnes, aves, frutos do mar, legumes e frutas, juntamente com os animais vivos. O mesmo acontece no Mercado Central de Belo Horizonte.
Justiça
Em 30 de abril de 2020, o Juiz de Direito do Tribunal de Justiça de Minas Gerais - TJMG, Maurício Leitão Linhares, indeferiu novo pedido feito pelo Ministério Público de Minas Gerais – MPMG, que pedia a retirada dos animais vivos comercializados no Mercado Central de BH.
Segundo o magistrado, a pretensão era semelhante à ação anterior, apenas com referências ao COVID- 19 e às fortes chuvas dos últimos meses.
O MPMG, por meio de três Promotorias - de Meio Ambiente, Saúde e Direito do Consumidor – já havia entrado com Ação Civil Pública no TJMG reivindicando a proibição desse comércio. Dois dos três desembargadores votaram a favor do comércio de bichos vivos no local.
O MPMG recorreu à 2a instância, mas até o momento, não conseguiu que o recurso especial seja admitido no Superior Tribunal de Justiça - STJ. O comércio de animais vivos continua no tradicional centro de compras mesmo durante a pandemia do COVID- 19.
Movimento Mineiro pelos Direitos Animais
Foto: Flickr
De acordo com a Líder do Movimento Mineiro pelos Direitos Animais - MMDA Adriana Araújo, os bichos permaneceram confinados no Mercado Central de BH fechado por causa da pandemia do novo Coronavírus.
“Prosseguimos firmes em nossa luta de anos até libertarmos os animais daquele ambiente trevoso, onde diversas espécies são mantidas aprisionadas, amontoadas, sem luz solar, em extremo estresse, sofrimento e adoecidas”, desabafou Araújo.
Justiça proíbe protestos
Em junho de 2016, o desembargador Amorim Siqueira do Tribunal de Justiça de Minas Gerais decidiu, em favor do Mercado Central, contra a decisão de Juíz da 5ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte e proibiu o Movimento Mineiro pelos Direitos Animais e Matheus Cavallini de se manifestarem contra os maus tratos aos animais na Corrida e Caminhada do Mercado Central, sob pena de multa de dez mil reais.
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