Foto: Divulgação

 
Uma pergunta pode permear a mente das pessoas que pretendem iniciar ou intensificar o aprendizado do inglês: é possível estudar sozinho em casa e se tornar fluente no idioma?
 
A resposta é: sim, dá para aprender estudando sozinho em casa, com ou sem o apoio de cursos on-line, depende do estilo e das características de cada indivíduo. Para te ajudar a identificar o que pode servir melhor às suas necessidades, confira algumas dicas do que levar em conta antes de delinear os próximos passos.
 
Definir os seus objetivos
 
Em primeiro lugar, saiba exatamente o que pretende atingir. De fato, para conquistar qualquer objetivo será necessário se dedicar aos estudos. Entretanto, é fundamental traçar metas específicas, como se preparar para uma viagem internacional ou melhorar a prática do idioma no meio corporativo.
 
O alvo também pode ser mais geral, como começar os estudos do zero e alcançar um nível avançado de fluência. Já para os mais acostumados com o idioma, é possível que a necessidade seja se preparar para exames como TOEIC e TOEFL, por exemplo.
 
Compreender o seu estilo de aprendizagem
 
Na Pedagogia, o método VAC define três estilos diferentes de aprendizagem: visual, auditivo e cinestésico. O primeiro, como o próprio nome diz, se refere a indivíduos com mais facilidade de assimilar conteúdo por imagens; o segundo, por áudio; e o último, por experiências sensoriais.
 
Não é necessário se aprofundar nesse tipo de teoria, mas é importante entender suas preferências. Há pessoas que necessitam do guia constante de um orientador. Logo, faz-se fundamental o investimento em um curso completo de inglês que ofereça o suporte individual dos professores.
 
Por outro lado, há pessoas que se dão bem com o estudo autodidata. Daí dá para investir na aquisição de materiais, como livros de gramática e videoaulas gravadas, e estudar completamente sozinho.
 
Quem não consegue mesmo desenvolver o aprendizado por meios on-line - ainda que com o auxílio individual dos professores - deve então procurar alternativas presenciais e utilizar os momentos em casa para praticar o idioma de outra maneira, assistindo a filmes e séries, por exemplo.
 
Aprender sozinho, com professor ou através de cursos?

Ao optar por aprender inglês em casa, o estudante pode optar por montar seu próprio roteiro de estudos, contar com a ajuda de um professor que dê aulas online através de videoconferência, ou optar por cursos de inglês online, que são mais recomendados que os cursos presenciais em tempos de pandemia.

Qualquer uma das três formas pode te ajudar a alcançar a fluência na língua, porém o mais importante para alcançar um bom nível no idioma o aluno é praticá-lo com frequência. Logo, é fundamental que, antes de investir em qualquer opção, você esteja consciente do tempo que precisará disponibilizar para aprender inglês de fato, tanto sozinho quanto com o auxílio de professores ou cursos. Contabilize não apenas aulas, mas também algumas horas da semana para ler e praticar o idioma de forma assídua.
 
Medir o seu nível atual no idioma
 
Pelo contato constante com músicas e produções em inglês, é normal que grande parte dos brasileiros saibam uma palavra ou outra. Porém, para iniciar os estudos, é fundamental mensurar o nível exato em que o aluno se encontra. Há testes de nível gratuitos que medem com precisão o domínio do idioma, dividindo-os em iniciante, intermediário e avançado.
 
Avalie as condições do ambiente
 
Ao estudar inglês em casa, você precisará de um espaço para assistir às aulas, ler os textos e fazer os exercícios de gramática. A pergunta que fica é: há essa disponibilidade? Não ter um cantinho onde seja possível sentar-se com tranquilidade e se concentrar pode deixar a tarefa bem mais árdua.
 
Porém, ainda assim, se a resposta para a questão acima for negativa, há maneiras de minimizar os problemas. Ao concentrar os estudos nos aplicativos para smartphones, você consegue ter mais liberdade para se ajustar a diferentes lugares. Os exercícios totalmente on-line também eliminam a necessidade de livros e apostilas físicos.
 
Outro fator importante para se avaliar é a estrutura disponível. Se você pretende estudar por aulas on-line e ao vivo - principalmente via softwares de chamada - precisa de uma boa conexão com a internet. Para focar no aprendizado por meio de filmes, séries ou até podcasts, é preciso verificar a flexibilidade para realizar assinaturas e armazenar arquivos digitalmente.
 
Avalie o seu orçamento

A falta de dinheiro não deve ser impeditivo total para os estudos. Primeiro, se questione sobre não ter condições ou não querer investir o dinheiro no inglês. Se a resposta for a segunda opção, você precisa entender a importância de um segundo idioma para sua carreira profissional.
 
Mesmo se o orçamento estiver de fato reduzido, dá para encontrar boas opções de cursos on-line por um preço mais baixo. Aqueles que estão propensos a investir um pouco mais podem adquirir cursos completos e totalmente focados em suas necessidades.
 
Já quem não consegue investir nada nos cursos, pode iniciar os estudos com filmes, livros, músicas e outros materiais disponíveis gratuitamente na internet. Dessa maneira, não é possível ter o acompanhamento constante de professores, mas, principalmente se a pessoa já tiver facilidade para aprender sozinho, dá para melhorar bastante o nível de domínio do idioma.
 
Tenha foco e determinação
 
Para aprender inglês em casa, seja com o auxílio de um curso on-line, seja totalmente sozinho, é preciso ter foco. Entenda que há uma série de distrações que podem te afastar dos estudos, como aquela vontade de dormir logo após o almoço. Porém, é preciso seguir firme no objetivo e lembrar-se dos sonhos que pretende alcançar com o aprendizado do idioma.
 
Além do mais, há maneiras de misturar os dois mundos: diversão e estudos. Para aprender inglês você não precisa - e nem deve - ficar o tempo todo lendo apostilas e fazendo exercícios. Assistir a filmes e ouvir músicas no idioma durante os momentos de lazer também é um jeito de manter o contato e evoluir no aprendizado.

*Alana Moreira - Redatora, escritora e freelancer em conteúdo
 
(O conteúdo dos artigos publicados pelo Diário de Contagem é de responsabilidade dos respectivos autores e não expressa a opinião do jornal.)