Data de publicação: 11-08-2020 13:58:00

Rússia anuncia primeira vacina contra a Covid-19

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
 
Agência Brasil
 
O presidente Vladimir Putin anunciou nesta terça-feira (11) que a Rússia registrou a primeira vacina do mundo contra o novo coronavírus. Ele garantiu que a própria filha já tomou a vacina e que ela estará disponível a partir de janeiro. A decisão é questionada, e a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu o cumprimento dos protocolos e dos regulamentos.
 
O Ministério da Saúde russo deu a aprovação regulatória para o produto, desenvolvido pelo Instituto Gamaleya de Moscou, após menos de dois meses do início dos testes em humanos.
 
“Nesta manhã, foi registrada, pela primeira vez no mundo, uma vacina contra o novo coronavírus”, disse Putin durante reunião com membros do governo.
 
De acordo com o presidente, o produto é “eficaz” e superou todas as provas necessárias, além de permitir uma “imunidade estável” face à Covid-19. Putin garantiu também que uma das duas filhas já recebeu uma dose e está se sentindo bem.
 
“Uma das minhas filhas tomou a vacina”, afirmou. “Dessa forma, ela participou da experiência. Depois da primeira vacinação, ela teve 38 graus de febre, no dia seguinte, 37, e foi apenas isso”.
 
A Rússia espera agora poder iniciar a aplicação em massa, mesmo que ainda estejam ocorrendo testes clínicos para comprovar a segurança da vacina. As autoridades russas já tinham anunciado que profissionais de saúde, professores e outros grupos de risco serão os primeiros a serem imunizados.
 
A vice-primeira-ministra da Rússia, Tatyana Golikova, disse que a vacina vai começar a ser administrada a profissionais de saúde a partir de setembro, e que estará disponível ao público em geral a partir de 1º de janeiro de 2021.
 
Decisão questionada
 
Muitos cientistas, no entanto, na Rússia e em outros países, questionaram a decisão de registrar a vacina antes que seja completada a chamada Fase 3 do estudo – que, por norma, demora vários meses, envolve milhares de pessoas e é a única forma de provar que a vacina experimental é segura e funciona.
 
Nas últimas semanas, muitos cientistas expressaram preocupação com a velocidade em que estava sendo desenvolvida a vacina. A OMS pediu “diretrizes claras” para o tratamento e o cumprimento dos protocolos e dos regulamentos em vigor.
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