Data de publicação: 23-09-2020 17:19:00

Operação apura irregularidades nas obras da Cidade Administrativa

Joel de Brito - Agulhas que Curam
Foto: Gil Leonardi/Divulgação
 
Doze mandados de busca e apreensão foram cumpridos em nove empresas e em três residências durante uma operação deflagrada nesta quarta-feira (23) pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Belo Horizonte e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), para investigar crimes cometidos na execução das obras da Cidade Administrativa, sede do governo do Estado.
 
Os alvos foram empresas utilizadas para fornecer recursos destinados ao pagamento de propina a agentes políticos e públicos, bem como para atuar na lavagem de dinheiro, e residências de investigados que operaram os recursos obtidos de forma ilegítima, de modo a atuar na distribuição da propina e na lavagem de ativos ilícitos.
 
Segundo o MPMG, o cumprimento dos mandados foi essencial “para as investigações sobre crimes de peculato, corrupção e lavagem de dinheiro”. A expedição das ordens judiciais foi fundamentada em fatos criminosos apontados em acordos de colaboração premiada firmados pelo ministério. “A identidade dos colaboradores e o conteúdo das colaborações permanecem em sigilo, conforme expressa determinação legal”, ressalta o órgão.
 
A operação
 
A ação desta quarta-feira contou com o apoio das Polícias Militar (PMMG) e Civil de Minas Gerais (PCMG), da Secretaria de Estado de Fazenda (SEF/MG), dos Gaecos dos Ministérios Públicos de São Paulo (MPSP) e do Rio de Janeiro (MPRJ), e da Polícia Civil paulista (PCSP).
 
Participaram da operação quatro promotores de Justiça do MPMG; três promotores de Justiça do MPRJ; uma promotora de Justiça do MPSP; 11 servidores do MPMG; 13 agentes do MPRJ (da Coordenadoria de Segurança e Inteligência); 27 servidores da SEF/MG; 44 policiais da PMMG; um delegado e cinco investigadores da PCMG; um delegado e nove investigadores da PCSP.
 
“É importante ressaltar que a operação deflagrada hoje, dia 23 de setembro, é resultado do desdobramento das investigações concluídas pela Polícia Federal em inquérito policial que apura crimes de licitação, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro nas obras de construção da Cidade Administrativa de Minas Gerais, levadas a efeito nos anos de 2007 a 2010”, informa o MPMG.
 
Ainda de acordo com o Ministério Público mineiro, os materiais apreendidos foram encaminhados à sede do Gaeco em Belo Horizonte, onde serão analisados.
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