Data de publicação: 11-11-2020 18:33:00

Procon Assembleia recomenda cautela com a Black Friday

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Foto: Reprodução Internet
 
Anualmente, a Black Friday – promoção coletiva de produtos e serviços – entusiasma os consumidores na mesma proporção em que exige cautela com algumas “pegadinhas”. Neste ano, por causa da pandemia de Covid-19, o volume de compras on-line deve ser ainda maior e, por isso, o Procon Assembleia ressalta que é preciso estar ainda mais atento aos golpes.
 
De acordo com o coordenador do órgão, Marcelo Barbosa, a ação tem entre seus objetivos a renovação dos estoques dos lojistas, liberando espaço para os produtos destinados às vendas natalinas. A promoção representa também uma oportunidade para que esses mesmos comerciantes conquistem a confiança do consumidor, oferecendo descontos reais e mantendo uma relação transparente com os clientes.
 
A edição de 2020 da sexta-feira de preços baixos vai acontecer no próximo dia 27. Aqueles que pretendem aproveitar as ofertas já devem começar a ficar de olho em possíveis ciladas.
 
Confira, abaixo, as dicas do Procon Assembleia:
 
* Não faça compras por impulso. Analise seu orçamento; reflita se você realmente precisa daquilo; avalie se essa compra não vai desequilibrar as suas contas. Em outras palavras: evite endividar-se. Faça um planejamento econômico para que suas compras não gerem dívidas.
 
* Durante as próximas semanas, pesquise a evolução do preço do produto que pretende adquirir, bem como as condições de pagamento disponibilizadas pelos diversos fornecedores. No dia da promoção, confira se o produto faz parte da Black Friday e compare o preço com os que você coletou.
 
* Existem sites de comparação de preços que funcionam o ano todo. Geralmente, eles apresentam gráficos com a evolução dos preços dos produtos ao longo do tempo. Caso você não possa fazer a sua própria pesquisa, vale a pena consultar esses sites para conferir se o produto que você deseja está mesmo em promoção.
 
* Confira se o produto que você deseja adquirir existe de fato no estoque da loja. Há registros de casos em que o consumidor comprou um artigo pelo preço promocional, mas a loja não entregou alegando falta de estoque. Se isso acontecer, o consumidor tem três opções: exigir o cumprimento forçado da oferta, aceitar outro produto pelo mesmo preço pago ou ainda receber de volta o dinheiro que pagou.
 
* Muito cuidado com sites falsos. Eles são praticamente idênticos aos originais. Suspeite de ofertas muito tentadoras. Em caso de dúvida, ligue para o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa e confira se o preço praticado é aquele mesmo.
 
* Suspeite dos anúncios recebidos por meio de redes sociais e aplicativos de mensagens. Em 2016, o Procon Assembleia detectou em uma rede social a oferta de uma TV por menos da metade do preço normal, supostamente publicada por uma grande loja de varejo. Uma ligação para o SAC da empresa foi o suficiente para comprovar que se tratava de uma fraude.
 
* Evite acessar sites que são enviados por e-mail ou SMS. Se quiser entrar no site de alguma empresa, digite o endereço eletrônico dela no navegador do seu computador. Não entre pelo link fornecido.
 
* Se o site oferece como opções de pagamento apenas o boleto bancário e/ou transferência bancária, desconfie. Isso é um forte indício de golpe. Prefira negociar com lojas virtuais que aceitam pagamento com cartão de crédito ou de débito.
 
* Grave todas as telas e comunicações eventualmente realizadas com o fornecedor.
 
* O site da Assembleia Legislativa de Minas Gerais tem um link para uma lista preparada pela Fundação Procon SP chamada “Evite esses sites”, contendo o endereço eletrônico, em ordem alfabética, razão social da empresa e número do CNPJ ou CPF, além da condição de “fora do ar” ou “no ar”. Essa lista é composta por sites que cometeram fraudes ou que não puderam ser encontrados quando notificados pelo Procon.
 
* O site deve conter o nome da empresa, endereço físico e demais informações necessárias para que o fornecedor possa ser localizado e contatado. O Procon Assembleia recomenda ligar para confirmar todos os dados.
 
* Algumas ferramentas do Google, como o “Google Maps” e o “Street View”, podem ajudar a descobrir se o endereço fornecido no site realmente existe.
 
* Verifique se o site é seguro: no momento da transação, veja se no canto superior esquerdo da tela há um cadeado fechado. Isso significa que a conexão é segura.
 
* Atualize seu programa antivírus, bem como os programas de monitoramento contra spywares e firewall.
 
* Forneça apenas os dados solicitados pelo site durante a transação, nada mais.

* Fique atento à reputação do vendedor. Verifique depoimentos, reclamações e as avaliações da empresa. Os sites “Reclame Aqui” e “Consumidor.gov.br” são boas fontes para essas informações.
 
* Guarde todos os dados da compra, como o nome do site, produtos pedidos, valor pago, forma de pagamento, data de entrega do produto e número de protocolo da compra ou do pedido, se houver.
 
* Direito de arrependimento: nas compras on-line, o consumidor pode desistir da compra no prazo de sete dias a contar da assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço. O fornecedor deve informar, sempre de maneira clara e ostensiva, os meios adequados e eficazes para o exercício do direito de arrependimento pelo consumidor.

* Não faça compras ou qualquer operação bancária utilizando computadores de lan houses ou cybercafés. Eles podem conter programas maliciosos que furtam números de cartões de crédito e senhas.
 
* Não se impressione com aqueles cronômetros enormes em contagem regressiva informando que a promoção está acabando. Isso é apenas uma pressão para que você compre logo, sem pensar muito.
 
* Em caso de reclamação ou dificuldade, procure o Procon da sua cidade.
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