Foto: Elias Ramos/Prefeitura de Contagem
 

Os agentes de combate a endemias de Contagem estão encontrando dificuldades para realizar visitas domiciliares durante a pandemia de Covid-19, o que prejudica a vigilância e o controle de arboviroses urbanas, como as doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypt. De acordo com a prefeitura, mais de 23 mil imóveis não receberam os profissionais por estarem fechados ou por recusa dos moradores.

O superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, José Renato Costa, alerta que as ações de prevenção à proliferação da dengue, da zika e da chikungunya devem continuar a fim de evitar uma nova epidemia dessas doenças. “É importante que as pessoas, mesmo com os cuidados inerentes à Covid-19, autorizem que os agentes entrem, pelo menos, na parte externa da casa para fazer essa vigilância e a eliminação dos reservatórios que são mais comuns, como nos inservíveis que acumulam água nos quintais”, diz. 

Prevenção

Durante a pandemia causada pelo novo coronavírus, a população deve se manter atenta quanto à prevenção às arboviroses, que podem levar à morte e deixar sequelas graves. A medida mais eficaz é a eliminação da água parada, que serve como criadouro para o mosquito transmissor.

Garrafas PET, vasos de plantas, pneus, entulhos de construção e latas, por exemplo, devem ser corretamente descartados ou vedados para impedir a proliferação das larvas.