Data de publicação: 09-12-2021 20:10:00

Guarda Civil Ambiental de Contagem resgata vários animais em situação de maus-tratos

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Fotos: Policiamento Ambiental-GPA da Guarda Civil/PMC

O Grupamento de Policiamento Ambiental - GPA da Guarda Civil de Contagem resgatou dezenas de animais em cativeiro e em situações de maus-tratos, somente nesse início de mês. 

Segundo o comando, em menos de cinco dias, o GPA desmobilizou dois cativeiros e resgatou diversos pássaros silvestres como Trinca Ferro, Pintassilgo, Bico de Veludo e Gaturamo, além de um filhote de macaco-prego, um de papagaio verdadeiro, um de arara-canindé, um de jacaré, e uma tartaruga.  

De acordo com o chefe do grupamento, Paulo Loureiro, na sexta-feira passada (3), uma tartaruga e um filhote de jacaré foram encontrados dentro de um balde em uma residência no bairro Novo Progresso. Na segunda-feira (6/) foram resgatados um macaco-prego, um papagaio e uma arara-canindé que estavam em uma casa no bairro Glória.  

“As condições em que os animais foram encontramos reforçam as suspeitas de maus-tratos e de comércio ilegal, embora isso só possa ser confirmado após a abertura do processo e das investigações. Os animais estavam sujos e dentro de espaços pequenos, espalhados pela casa. O macaco, por exemplo, estava amarrado a uma corrente, o papagaio dentro de um caixa de papelão com serragem e a canindé em uma gaiola bem pequena”, contou. 

Nos dois casos, os proprietários dos imóveis onde estavam os animais foram presos em flagrante e encaminhados para a delegacia de plantão. 

“Assim que visualizamos os animais e os pássaros sendo criados, ilegalmente, demos voz de prisão. A criação em cativeiro sem licença ou autorização, assim como o tráfico de animais, constitui crime ambiental”, ressaltou. 

Balanço

Somente esse ano, a Guarda Civil resgatou 63 animais silvestres e segundo o chefe de gerenciamento da Guarda Civil, Adrinei Eustáquio, o tráfico de animais silvestres, além de ser uma prática criminosa, também ameaça as espécies de animais e a preservação da biodiversidade brasileira. 

“Estima-se que nove entre dez animais contrabandeados morrem antes de chegar ao seu destino por causa das más condições. A orientação é para que as pessoas não comprem animais silvestres com o objetivo de mantê-los em casa. O melhor é dar prioridade aos animais domésticos”, recomendou.  

De acordo com a equipe do GPA, as denúncias são fundamentais para que os agentes da Guarda Civil cheguem aos autores e possam impedir que delitos e práticas de maus-tratos continuem a ser cometidos. A denúncia é anônima e deve ser feita por meio da Central 153. As denúncias também podem ser feitas pessoalmente em qualquer comando mais próximo da Guarda Civil.  
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