Data de publicação: 08-03-2010 00:00:00

Um dia internacional e um problema milenar

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE

Não há como negar o progresso vivido pelas mulheres nos últimos anos. Elas conquistaram o direito ao voto e ao trabalho fora de casa, assumiram-se independentes dos homens e destemidas o suficiente para sustentarem, sozinhas, uma família.

Mas o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apresentou, hoje, uma pesquisa que mostra o quão distante o sexo feminino ainda está do masculino no tocante ao emprego. No ano passado, menos de 40% das mulheres eram trabalhadoras com carteira assinada, enquanto 43,9% dos homens trabalhavam nas mesmas condições.

O IBGE também revelou que as mulheres, em geral, têm escolaridade superior à do sexo oposto, mas continuam sendo remuneradas de forma inferior, na maioria das vezes.

Dezenas delas morreram queimadas dentro de uma fábrica têxtil, em 1857, porque reivindicavam melhores condições trabalhistas, como redução na carga horária, equiparação com o salário masculino e tratamento digno no ambiente de trabalho.

Cento e cinquenta e três anos depois, os mesmos problemas ainda assolam as trabalhadoras do País. O episódio, ocorrido no século XIX, teve, de fato, uma serventia: a criação do Dia Internacional da Mulher, decretado em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, e oficializado pela ONU 65 anos mais tarde.

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