Data de publicação: 27-06-2011 00:00:00

Classe C ganha 39,5 milhões de pessoas

Academia Equilíbrio Funcional

Foto: exame.abril.com.br

Do início de 2003 até maio deste ano, o aumento do número de pessoas foi de 46,57%, é o que revela uma pesquisa divulgada pela Fundação Getulio Vargas. O estudo aponta também que nas classes A, B e C, 48,7 milhões foram incluídos no mesmo período.

Do início de 2003 até maio deste ano, 48,7 milhões de pessoas entraram nas classes A, B e C no Brasil, quase a população da Espanha, um crescimento de 47,94%, aponta pesquisa divulgada nesta segunda-feira (27) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Somente na classe C foram 39,5 milhões de novos integrantes no período, um aumento de 46,57%. Paralelamente, 24,6 milhões de pessoas deixaram a classe E, queda de 54,18%, e 7,9 milhões, a classe D, recúo de 24,03%, o que mostra que a desigualdade no país vem caindo, afirma o professor Marcelo Cortes Neri, coordenador da pesquisa.

Do total de novos integrantes das classes A, B e C, 13,3 milhões passaram a fazer parte dessas fatias sociais nos últimos 21 meses encerrados em maio, salienta o professor, o que mostra que o crescimento continua.

Crescimento do PIB versus alta da renda

A pesquisa revela ainda que a renda do brasileiro cresce em proporções maiores que o Produto Interno Bruto do país, o que diferencia o Brasil de outros países dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

De 2003 a 2009, a taxa de crescimento do PIB per capita foi, em média, de 2,88% ao ano, sendo superada em 1,83 ponto percentual ao ano pela renda da pesquisa nacional por amostra de domicílio (Pnad), que foi de 4,71% ao ano.

Entre as duas últimas Pnads, essa relação quase dobra, diz a pesquisa. O PIB per capita recúa 1,5% em 2009, contra um crescimento de 2,04% na renda da Pnad.

Na China e na Índia, o movimento foi oposto, disse o professor, pois o PIB cresceu mais do que as pesquisas domiciliares daqueles países.

Desigualdade

A desigualdade de renda no Brasil vem caindo desde 2001, aponta o estudo. Entre 2001 e 2009, a renda per capita dos 10% mais ricos, aumentou em 1,52% ao ano, enquanto a renda dos mais pobres cresceu a uma taxa de 6,79% ao ano.

De acordo com o Neri, esse cenário é outro fator que reflete a diferença do Brasil em relação aos demais países dos Brics, onde a desigualdade, embora mais baixa, segue subindo, diz o estudo.

Fonte: G1

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