Data de publicação: 29-07-2011 00:00:00

SUS precisa gastar melhor o orçamento para saúde melhorar

Lava Jato Dias
Foto: BBC

O SUS (Sistema Único de Saúde) precisa gastar melhor o seu orçamento para oferecer um serviço de atendimento aos brasileiros com mais qualidade, segundo a revista The Economist desta semana.

Após citar os esforços do Programa Saúde da Família, expandido no governo de Luiz Inácio Lula da Silva, e as políticas de combate à miséria extrema e de saneamento básico, um das bandeiras da presidente Dilma Rousseff, a revista diz que tais medidas não bastam para resolver o problema.

Para a Economist, para melhorar o sistema é preciso "mudar a forma com que o orçamento do SUS é gasto". O semanário cita uma pesquisa publicada pela revista especializada em ciência The Lancet, dizendo que o SUS gasta pouco na compra de medicamentos porque boa parte do dinheiro é usada no fornecimento de tratamentos caros a pacientes que ganham na Justiça o direito de ter pagas terapias não cobertas pelo sistema.

A revista lembra que até a Constituição de 1988 declarar a saúde um direito do cidadão, o Brasil, como a maior parte dos vizinhos latino-americanos, tinha um sistema duplo, um primeiro voltado para trabalhadores com emprego formal e um segundo para o restante da população.

"Apesar da determinação constitucional, cerca de 60% de todo o gasto em saúde no Brasil é privado – percentual maior que a maiora dos países latino-americanos e ainda maior que a dos Estados Unidos", diz a Economist.

A revista ressalta que os gastos privados dão cobertura a "uma minoria rica e jovem" e que os gastos com o SUS correspondem a apenas 3,1% do PIB brasileiro.

Fonte:
BBC

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