A Polícia Civil indiciou nesta quinta-feira, 11.10, Elisabete Cordeiro dos Santos, de 25 anos, mãe da menina Michele, que foi jogada no rio Arrudas, em Contagem, e acabou morrendo depois de cinco dias.
Elisabete foi indiciada por homicídio qualificado, praticado por motivo fútil e torpe e por asfixia, crimes previstos no artigo 121, incisos I, II e III do Código Penal Brasileiro. Depois de julgada, ela pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.
De acordo com o inquérito policial concluído nesta quinta, para o aborto, Elisabete contou com a ajuda da vizinha Iracema Pereira dos Santos, indiciada por co-autoria no homicídio, crime também previsto no artigo 121 do Código Penal. Iracema indicou à gestante onde adquirir o chá “buchinha paulista” e o comprimido que foram usados por ela na madrugada de domingo, dia 30 de setembro.
As investigações apontam que Elisabete planejou cuidadosamente o aborto, tentado por duas vezes no quarto e oitavo meses de gravidez, apesar de ter conhecimento do caráter criminoso do ato, o que foi confirmado em laudo de sanidade mental emitido pelo Instituto-Médico Legal da Polícia Civil (IML). O relatório do inquérito policial será encaminhado na tarde de hoje à Justiça.
Fonte: Uai