Foto: BBC
A crise de financiamento ao Fundo Global de combate à Aids, à malária e à tuberculose ameaça os recentes avanços obtidos no tratamento de pacientes com HIV, afirmou o presidente internacional da ONG Médicos Sem Fronteiras, Unni Karunakara, que está em visita ao Brasil.
"Pela primeira vez, vemos redução no número de infecções (por HIV), e, mantendo o trabalho atual, poderíamos controlar (o avanço da doença). Mas tudo isso está a perigo", afirmou em entrevista coletiva o indiano Karunakara, que é médico infectologista.
A situação do Fundo Global de Combate à Aids, TB e Malária despertou atenção internacional na semana passada, quando o organismo anunciou que não financiará novos projetos até 2014, por falta de verbas, e que até mesmo os projetos em andamento correm risco.
O Fundo pediu US$ 20 bilhões a doadores internacionais, mas recebeu US$ 11,5 bilhões – menos do que o mínimo esperado, US$ 13 bilhões, que é o quanto o organismo diz precisar para manter seus programas até 2014.
A falta de dinheiro agora ameaça projetos em andamento principalmente na África Subsaariana, onde está a maior parte dos 34 milhões de portadores de HIV no mundo.
Para Karunakara, países emergentes como o Brasil têm "um papel importante em mostrar liderança" e garantir que o financiamento seja mantido. "Se os países não lidarem com isso agora, terão de lidar depois."
Fonte: BBC.
"Pela primeira vez, vemos redução no número de infecções (por HIV), e, mantendo o trabalho atual, poderíamos controlar (o avanço da doença). Mas tudo isso está a perigo", afirmou em entrevista coletiva o indiano Karunakara, que é médico infectologista.
A situação do Fundo Global de Combate à Aids, TB e Malária despertou atenção internacional na semana passada, quando o organismo anunciou que não financiará novos projetos até 2014, por falta de verbas, e que até mesmo os projetos em andamento correm risco.
O Fundo pediu US$ 20 bilhões a doadores internacionais, mas recebeu US$ 11,5 bilhões – menos do que o mínimo esperado, US$ 13 bilhões, que é o quanto o organismo diz precisar para manter seus programas até 2014.
A falta de dinheiro agora ameaça projetos em andamento principalmente na África Subsaariana, onde está a maior parte dos 34 milhões de portadores de HIV no mundo.
Para Karunakara, países emergentes como o Brasil têm "um papel importante em mostrar liderança" e garantir que o financiamento seja mantido. "Se os países não lidarem com isso agora, terão de lidar depois."
Fonte: BBC.