Data de publicação: 27-06-2012 00:00:00

Polícia Civil faz a reconstituição do assassinato do oficial de justiça

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE

Fotos: Warlei Moreira

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Segundo o delegado Frederico Abelha da Delegacia de Homicídios, o suspeito de ter matado o agente federal Daniel Norberto Cunha de 54, nega o crime. Omar Teixeira Aguilar Júnior disse que foi abordado pela vítima na rua uma semana antes do crime.

Daniel Norberto Cunha estava desaparecido ficou desaparecido do dia 24 ao dia 28 de maio quando foi achado morto dentro do seu carro estacionado na Avenida João Cesar de Oliveira, próximo ao número 1030.

O suspeito

Omar Teixeira Aguilar Júnior de 35 anos relatou que no dia que conheceu o oficial de justiça, ele estava em companhia de uma mulher loira que o convidou para fazer um programa. “Não aceitei o convite, mas o oficial me deu um papel com um número do telefone e 50 reais. Ele disse para eu ligar quando quisesse fazer uma festinha”, contou.

O acusado explicou que recusou o convite porque não tinha o costume de fazer esse tipo de coisa. Uma semana depois, Omar ligou para o oficial de justiça por causa de dificuldades financeiras.

“Liguei para Daniel no mesmo dia do crime de um telefone público próximo de casa por volta das 16 horas. Ele disse para eu ligar mais tarde, pois ainda estava no trabalho”.

Omar informou que retornou a ligação por volta das 19 horas, quando foi marcado um encontro na mesma rua da abordagem anterior. “Quando entrei no carro, Daniel estava acompanhado de um casal, uma mulher loira e um rapaz”.

O crime

Segundo o suspeito, o carro com as quatro pessoas chegou ao motel por volta das 20:45 horas, mas as câmeras mostram apenas Omar e a vítima dentro do veículo. O fato do carro ter os vidros escuros não permitiu a confirmação da versão.

Omar alega que não houve sexo no motel, mas uma tentativa de extorsão por parte do casal. “Quando entrei no quarto a vítima já estava com dificuldades de respirar. Sai do motel dirigindo o veículo e Daniel estava vivo no banco do carona”, finalizou Omar.

A Polícia

O delegado Frederico Abelha disse que a versão é apresentada é do suspeito e não há indícios da presença do casal no carro e no motel.

“O suspeito coloca o casal na cena do crime porque ele não consegue se retirar da cena. Ele procura responsabilizar terceiros pelo homicídio. Mas agente não pode descartar a participação do casal. Cabe a polícia investigar os fatos apresentados”.

Frederico Abelha acredita que o assassinato tenha acontecido dentro do motel por causa do horário do registro das imagens e os relatos do horário que o veículo foi deixado na Avenida João Cesar de Oliveira.

“Os locais são próximos e os horários batem. Agente não descarta nenhuma hipótese, mas a versão apresentada é de um suspeito, não podemos ver como uma versão mais confiável. A reconstituição é uma tentativa de o suspeito explicar o inexplicável”, finaliza o delegado.

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