Fotos: Robson Rodrigues

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Jadir Braga de 64 anos dirigia seu táxi na praça da Cemig, Cidade Industrial, quando teve um infarto. O taxista bateu na traseira de um ônibus, subiu o meio fio e foi parar em cima do passeio público.

No momento do acidente, não tinha passageiros no taxi e nenhum pedestre foi atingido em cima do passeio. Segundo Sueli Braga, esposa de Jadir, os colegas taxistas que passavam pelo local, avisaram sobre a situação do seu marido. “Ele ficou internado recentemente por causa do diabetes. Já pedi pra ele parar de dirigir, mas ele não consegue ficar dentro de casa”, disse.

Soldado Marcos da Polícia Militar ajudou a agilizar o atendimento e disse que é bastante comum motoristas passarem mal no volante. “Segundo o histórico médico do taxista, ele não poderia dirigir, arriscou e bateu”.

Fábio Júnior da Silva, representante da cooperativa de taxis, disse que o atendimento foi péssimo, demorou muito. “Foram 55 minutos para o SAMU chegar. Os bombeiros chegaram primeiro, mas não puderam fazer nada porque não tinham equipamentos e nem enfermeiro na viatura. Quem salvou a vida do motorista foram os técnicos de enfermagem de uma ambulância particular que para passava e foi parada pelos PMs”.

José Geraldo Braga disse que sabia do diabete do irmão, mas não sabia do problema cardíaco. “É um absurdo a demora do atendimento do SAMU. É uma falta de respeito”, comentou.

Renato Almeida, 32 anos, também reclamou. “O SAMU que atende Contagem é uma vergonha, são poucas ambulâncias para atender toda a região. Por isso pessoas morrem nas ruas, demoram a socorrer”, enfatiza.