Foto: Divulgação

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Os moradores do Condomínio Mangueiras, no bairro Santa Maria, fizeram um protesto contra a empresa MRV Engenharia e a prefeitura de Contagem, na última quinta-feira, 30 de agosto. De acordo com o síndico do condomínio, Adelino da Guarda Costa Neto, um muro do residencial desabou devido a intervenções da construtora.

O síndico explica que um corte realizado na Avenida Arterial, pela construtora, não obedeceu aos critérios técnicos ao retirar a vegetação do barranco. O desmoronamento aconteceu no dia 31 de dezembro do ano passado, com uma forte chuva que teve resultando em um grande buraco. Recentemente, um carro caiu no barranco quando uma moradora deu ré. Ela e a tia, que estava no carro, não ficaram feridas.

Os moradores do conjunto habitacional culpam a MRV, por ter feito a obra, e a prefeitura, por ter concedido a autorização à empresa. O argumento é reforçado com um laudo técnico, que aponta a responsabilidade da queda do muro à construtora.

Para Terezinha Fernandes Moreira, que mora no condomínio há oito anos, destaca os culpados. “A MRV Engenharia é a grande responsável por derrubar o nosso muro. Esta obra de destruição foi feita em parceria com a prefeitura de Contagem”, questionou.

Concordando com a vizinha, Cássia Ribeiro Rezende, que mora no condomínio há 14 anos, a tranquilidade dela e dos vizinhos foi abalada. “Nunca tivemos problemas, agora eles mandam máquinas cortar o barranco do prédio e causam esse grande prejuízo. Ficam jogando a culpa de um lado para outro e nada resolve. Pedimos uma solução”, reclamou indignada.

De acordo com o vereador Ivayr Soalheiro, o caso deve ser resolvido o quanto antes. “As famílias desse condomínio não podem ser prejudicadas pelo descaso da construtora e do poder público. Os responsáveis têm que assumir a culpa e mandar fazer outro muro,” destacou. O caso tem sido acompanhado pelo vereador desde o início.

O Condomínio Mangueiras entrou com uma ação judicial contra a MRV e a prefeitura e o caso já está no Ministério Público. Os moradores ainda não obtiveram resposta.

Até o fechamento desta reportagem a MRV não atendeu o nosso contato.