Data de publicação: 29-10-2012 00:00:00

Governo de coalizão, governo sem oposição

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE

Foto: Robson Rodrigues

Por Robson Rodrigues

Os candidatos Carlin Moura e Durval Ângelo chegaram a trocar gentilezas, talvez contando com o apoio de ao outro, caso um deles fosse para a disputa do 2º turno com o ex-prefeito Ademir Lucas. Mas como Ademir foi derrotado, a história mudou da água para o vinho.

A poucos dias das eleições que vão definir o novo prefeito, os candidatos travam uma verdadeira guerra através das Redes Sociais, mídias e nas ruas. Militantes do Carlin pegaram o gancho dos Direitos Humanos e vem incomodando o adversário.

Durval está sendo novamente acusado de defensor de bandidos por presidir a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas, a qual Carlin também já vez parte.

Já os militantes petistas acusam Carlin de promover festas para jovens onde bebidas são liberadas para todos. Nessa reta final parece que vale tudo para difamar o adversário e conquistar os votos dos leitores indecisos.

Durval disse que os candidatos e vereadores eleitos e reeleitos que o apoiavam e mudaram de lado, queriam cargos e vantagens pecuniárias. Durval disse não e todos mudaram de lado, estão agora apoiando o 65.

Petistas foram surpreendidos distribuindo material difamatório contra Carlin e o que se vê nas ruas são as duas militâncias se enfrentando. As ruas estão uma verdadeira bagunça e o dia 28 de outubro promete.

É preocupante ver praticamente todos os vereadores eleitos e reeleitos apoiarem somente um candidato. Isso aconteceu também nas últimas eleições quando a prefeita Marília Campos propôs um governo de coalizão. Essa coalizão significou um governo sem oposição e fiscalização.

O que se vê são os políticos indo para lado aparentemente mais forte tentando garantir espaços privilegiados no próximo governo. A população deve fica atenta e saber que o papel dos vereadores é criar leis em benefício do povo e fiscalizar as ações do prefeito.

Se Carlin Moura for o vencedor, ele terá praticamente todos os vereadores na sua base de governo, isto é, não terá oposição. Se Durval virar o jogo e conseguir se eleger, a situação vai ser bem diferente, somente os vereadores petistas eleitos vão fazer parte da sua base. A oposição será forte e isso também pode atrapalhar.

Isto significa que o eleitor não tem muita opção, é votar e ver o que vai acontecer. A sorte está lançada e cabe ao cidadão orar, rezar e pedir a Deus um governo voltado para o coletivo e para o bem de todos. Pedir a Deus com muita fé, porque praticamente todos os partidos estão barco do Carlin, PCdoB, PMDB, PSDB, PSB, PDT, PV, PSDC e outros partidos pequenos, agora são aliados.

Só o PT ficou sozinho. Será por quê?

Comentários

Charge


Flagrante


Boca no Trombone


Guia Comercial


Enquetes


Previsão do Tempo


Siga-nos:

Endereço: Av. Cardeal Eugênio Pacelli, 1996, Cidade Industrial
Contagem / MG - CEP: 32210-003
Telefone: (31) 2559-3888
E-mail: redacao@diariodecontagem.com.br