Fotos: Robson Rodrigues Moreira
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Mesmo com o tempo encoberto e com a presente ameaça da chuva, milhares de pessoas compareceram à festa popular realizada nesse domingo, 27.01. A polícia e os guardas municipais tiveram trabalho para revistar todos os foliões.

Quatro trios elétricos circularam tocando axé e sertanejo, tendências dos carnavais da atualidade que deixaram o samba tradicional de lado para agradar a todos os gostos.

Um grande aparato policial foi montado para garantir a segurança, mas, mesmo assim, algumas confusões foram presenciadas e até os cantores chegaram a pedir calma aos foliões.

O juizado de menores também esteve presente para coibir a venda de bebidas alcoólicas aos menores misturados na multidão.

A 16ª edição da Banda Mole de Contagem, que deveria ter começado às 13 e durado até as 19 horas, atrasou e se estendeu noite adentro. O evento foi realizado no espaço de um quilômetro e meio, da Rua Américo Santiago Piacenza até a Rua Belo Horizonte, atrás da PUC – Contagem, no bairro Cinco.

A Banda Mole é um evento criado em 1991 caracterizado por homens que se vestem de mulher. Nas últimas edições do evento poucas fantasias foram vistas e os travestis praticamente nus se misturaram aos foliões. A polícia não pôde fazer nada para coibir o desacato ao pudor facilmente detectado.

Mesmo assim, a Banda Mole foi instituída por Lei Municipal no calendário cultural e festivo de Contagem. Para participar da festa bastava levar um quilo de alimento não perecível para ser doado às entidades carentes da região. 
 
No entanto, poucos levaram as doações. Alguns ambulantes vendiam alimentos do lado de fora do evento para facilitar a vida dos foliões desavisados, embora não tenha sido uma exigência para se entrar na festa. Os ambulantes reclamaram dos organizadores que liberaram a entrada sem alimentos.

Por: Robson Rodrigues