Data de publicação: 25-09-2014 00:00:00

Você sabe em quem não votar no dia 5 de outubro?

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE

Foto: Robson Rodrigues

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Infelizmente, somos obrigados e até ameaçados para votar. A democracia brasileira ainda tem resquícios de ditadura com direito a torturas e intimidações por parte dos governos e da polícia, isso é um fato.

O voto é obrigatório para todos os brasileiros com mais de 18 anos, menos de 70 e estrangeiros que se naturalizaram brasileiros. Somente os jovens de 16 e 18 anos incompletos, os cidadãos com mais de 70 e os analfabetos, não são obrigados a votar, o voto é facultativo.

Quem não votar e perder o prazo para justificar, a Justiça Eleitoral prevê multas que variam de acordo com decisão do juiz eleitoral. Quem deixar de votar e justificar por três votações seguidas (sendo que cada turno é considerado uma votação), tem o título de eleitor suspenso.

Essas pessoas podem ficar impedidas de assumir cargos públicos, os servidores públicos não receberão seus salários, não poderão obter empréstimos em bancos mantidos pelo governo, não poderão tirar passaporte, carteiras de identidade, nem renovar matrícula em estabelecimentos públicos de ensino e também não poderão votar.

Isso quer dizer: “Quem não votar será tratado como marginal. Nós brasileiros não podemos não querer votar, todos são obrigados”.

Agora pergunto: Votar em quem? A pergunta é difícil de ser respondida diante da falta de credibilidade da classe política brasileira.

Acredito que é mais fácil saber em quem não votar. As campanhas estão nas ruas e na internet, espaços públicos que os candidatos estão utilizando como terra de ninguém.

Em quem não votar:

Não votar em candidatos que mentem;

Não votar em candidatos com fichas sujas;

Não votar em candidatos que se escondem dos eleitores após as eleições;

Não votar em candidatos que prometem tudo e não cumprem nada;

Não votar em candidatos que sujam as ruas com placas e santinhos;

Não votar em candidatos que gritam em nossos ouvidos usando carros com som;

Não votar em candidatos que usam instituições públicas para se promoverem;

Não votar em candidatos que se fazem de doutores sem concluírem o doutorado;

Não votar em candidatos que usam o assistencialismo para trocarem por votos;

Não votar em candidatos que compram votos ou oferecem favores em troca;

Não votar em candidatos que utilizam os cargos públicos para se beneficiarem;

Não votar em candidatos que querem salvar as finanças de suas empresas com verbas públicas;

Não votar em candidatos que não têm propostas e nem competência para ocuparem cargos públicos;

Enfim, não votar em candidatos que não tem compromissos com o bem público e com a coletividade.

Como todos podemos perceber, será difícil encontrar candidatos considerados cidadãos de bem, de respeito e de credibilidade.

A saída é votar em candidatos que estão próximos de nós. Aqueles que poderemos acompanhá-los e fiscalizá-los. Aqueles cujo trabalho seja em prol da comunidade.

Assistir os programas políticos na TV pode ajudar na escolha, isso porque, alguns são candidatos são cômicos em suas apresentações, muitos mentem e a maioria não sabe nem falar o português correto. Diante disso fica fácil excluir os oportunistas.

O voto consciente é sinal de inteligência, responsabilidade e de cidadania.

Fique ligado e vote bem!

Robson Rodrigues
Jornalista - Editor

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