Data de publicação: 01-10-2014 00:00:00

Não basta votar, tem que fiscalizar

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE

Paulo Maluf foi pego pela Lei da Ficha Limpa e teve sua candidatura impugnada

Foto: Divulgação

Nós brasileiros somos obrigados a votar, mas a maioria quer que seu voto seja vitorioso e eleja um candidato. 

Isso acontece porque as campanhas políticas ajudadas pelas mídias induzem o voto dos indecisos e o voto dos desinformados, utilizando uma ferramenta que realmente atrapalha os candidatos sérios e bem intencionados, as pesquisas eleitorais.

Se as pesquisas eleitorais influenciam até as bolsas de valores e o comportamento do dólar, como não iria influenciar as pessoas, cidadãos muitas vezes fragilizados pela falta de condições de vida e que sobrevivem sem nenhuma digna.

Praticamente todos os dias, principalmente na reta final das campanhas, as pesquisas eleitorais se intensificam mostrando através do processo de amostragem o sobe e desce dos candidatos.

As pesquisas eleitorais servem muito bem para orientar os marketeiros, mas a divulgação delas atrapalha muito a melhoria da qualidade dos poderes executivo e legislativo brasileiro.

Nas ruas, a maioria das pessoas confessa que não acompanham e não gostam de política. É como diz o ditado; “Quem não gosta de política é governado por aqueles que gostam e aproveitam dela a seu bel prazer”.

A maior besteira é o eleitor votar se orientando nas pesquisas eleitorais dando seu voto para os candidatos que estão no topo. “Não vou desperdiçar meu voto. Vou votar em quem está ganhando nas pesquisas”. Essa fala é comum nas ruas e os leitores tem o prazer de dizer: “Meu candidato ganhou, não joguei meu voto fora”.

Nesses casos, maioria das vezes, o candidato ganha e os eleitores perdem seus votos. Dar voto para candidato que é financiado por bancos, empreiteiras, mineradoras, empresas de transporte coletivo e outras empresas, é contribuir para a corrupção.

Os candidatos utilizam o famoso CAIXA DOIS para arrecadarem milhões e ainda ficam com o dinheiro sujo que sobra nas campanhas. Quando eleitos, mudam os números dos celulares e não atendem mais a população. Se blindam literalmente!

Se elegermos candidatos financiados pelo capital de corruptores, a vida tende a piorar. Os bancos vão continuar cobrando mais juros da população em dificuldades financeiras; as obras públicas vão continuar sendo superfaturadas; o subsolo das nossas cidades vai continuar sendo explorado e o minério vendido a preço de banana, sem falar na poluição do solo e do meio ambiente, como acontece na cidade de Itabirito e em várias outras; as passagens dos ônibus vão continuar aumentando e a qualidade do transporte público diminuindo. Tudo isso acontece atualmente, não é?

Para mudar tudo isso a ideia é votar consciente. Dá trabalho pesquisar, mas é a única saída para não sermos coniventes com bandidos disfarçados de bons políticos.

A primeira coisa a fazer é excluir da lista os candidatos que estão no topo das pesquisas eleitorais. Esses são os financiados por empresas, que querem receber vantagens do futuro governo. Os candidatos com fichas sujas, esses já deveriam estar fora da política há muito tempo.

Seguimos em busca de um candidato sério, honesto e comprometido com o serviço público. Vote em quem você conhece pessoalmente e naqueles que você poderá acompanhar o trabalho do político pelos próximos quatro anos.

Escolha e avise ao candidato que você irá votar nele. Diga que estará sempre em contato. Se ele não assustar, pode votar. Esqueça as pesquisas e vote também em candidatos que possam fazer oposição. Governos sem oposição não é bom não, veja o exemplo da cidade de Contagem, todos os projetos do executivo são aprovados por unanimidade, sempre.

Vote e fortaleça os candidatos com boas ideias e que falam a verdade. Mesmo que ele não ganhe, sairão fortalecidos, poderão influenciar e ajudar a fiscalizar os governantes.

Não basta escolhe e votar, tem que fiscalizar. Essa responsabilidade é de todos nós.

Pesquise no site Tribunal Superior Eleitorial (TSE).

Bom voto!

Robson Rodrigues
Jornalista - Editor

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