Data de publicação: 26-04-2015 00:00:00

Terceirização e Direitos Humanos: “Macacos” Desumanizados

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Foto: Fernanda Di Castro
           
O trabalho não é apenas uma forma de ganhar dinheiro para sobreviver, mas, sobretudo uma maneira de humanização. 

Ninguém nasce pedreiro, mecânico, cabeleireiro, engenheiro, psicólogo, padre, artista ou cantor. Foi por meio do trabalho que nos transformamos em seres humanos. Portanto, a terceirização é contrária à própria lógica dos Direitos Humanos.

O trabalho é definido como capacidade humana de modificar o mundo e ser modificado por meio das próprias ações. Alguns homo sapiens sapiens agiram por meio de ferramentas e se transformaram em mecânicos, marceneiros, serralheiros. Outros agiram por meio de seus corpos e se transformaram em cantores, vigias, lutadores, seguranças. Enfim, os seres humanos se constituem por meio do trabalho que realizam.

Os Direitos Humanos deveriam proibir que abominações como a terceirização sejam aprovadas com naturalidade. Aceitar a terceirização é reforçar os resquícios da escravidão e impedir que homo sapiens sapiensse humanizem. 

Afinal, a terceirização desapropria o indivíduo de sua própria existência tornando-o objeto de posse ou animal de terceiros.
 
EU DIGO NÃO A TERCEIRIZAÇÃO, E VOCÊ???

Wasney de Almeida Ferreira – psicólogo, mestre em linguística e doutorando em saúde pública pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). waf.ufmg@gmail.com 
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