Data de publicação: 25-07-2008 00:00:00

Dez Mandamentos do motorista, segundo o Vaticano.

Jornal Diário de Contagem On-Line

São Cristovão em carreta em Contagem 

Foto: Robson Rodrigues Moreira

Como no dia 25 de julho é comemorado o Dia de São Cristóvão, protetor dos motoristas, vale a pena lembrar que o uso inadequado dos veículos tem feito deles verdadeiras armas, que matam mais que as guerras.

Por isso, o Vaticano apresentou, em junho do ano passado, os dez mandamentos do motorista. O Vaticano expressou sua preocupação com o alto número de mortos nas estradas, denunciou que o automóvel se transformou em objeto de ostentação e vaidade para provocar inveja e pediu prudência.
O cardeal Renato Martino, presidente do Conselho Pontifício para os Emigrantes e Itinerantes, apresentou na mesma época um documento com o nome de "Orientações para a Pastoral da Estrada", no qual a Igreja dá sua contribuição ao fenômeno atual da mobilidade humana, sobretudo através de estradas e trens.

O documento afirma que muitas pessoas aguçam o instinto de domínio, prepotência e poder quando dirigem e que o automóvel é usado como objeto de ostentação para ofuscar os demais e suscitar inveja.

O texto também denuncia comportamentos "pouco equilibrados" em muitos motoristas, como a falta de cortesia, gestos ofensivos, discussões, blasfêmias, perdas do senso de responsabilidade e violação deliberada do código de circulação.

Também destaca que no século XX cerca de 35 milhões de pessoas morreram em acidentes de trânsito, e os feridos totalizaram 1,5 bilhão. Em 2000, os mortos foram 1,26 milhão.

Diante dos dados alarmantes, o Vaticano pediu que sejam respeitadas as normas de trânsito, lembrou a "virtude da prudência", advertiu sobre a distração e o uso de telefones celulares durante a condução e a direção sob os efeitos do álcool e das drogas.

O Vaticano propõe, ainda, um "decálogo do motorista", inspirado nos Dez Mandamentos.

O primeiro - "Não matarás".

O segundo - "Que a estrada seja para ti um instrumento de comunhão entre as pessoas e não de dano mortal".

O terceiro - "Cortesia, correção e prudência te ajudam a superar os imprevistos".

O quarto – “Seja caridoso e ajude o próximo na necessidade, especialmente se for vítima de um acidente".

O quinto - "Que o automóvel não seja para ti expressão de poder e domínio e ocasião de pecado”.

O sexto - "Convença com caridade os jovens e os que já não o são para que não dirijam sem condições de fazê-lo".

O sétimo - “Preste apoio às famílias das vítimas dos acidentes".

O oitavo - "Reúna a vítima com um motorista agressor em um momento oportuno para que possam viver a experiência libertadora do perdão”.

O nono - "Na estrada, guie o mais fraco".

O décimo - "Sinta-se responsável pelos demais”.

O documento sugere (sem “ainda”) que o viajante faça o sinal da cruz antes do início da viagem, "entregando-se diretamente à proteção da Santíssima Trindade”.

O texto afirma, ainda, que é bom orar e rezar o rosário durante a viagem.

 

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