Data de publicação: 30-07-2016 00:00:00

Síndrome das Pernas Inquietas não tem cura, mas pode ser aliviada

Foto: Reprodução Internet

Manter as pernas quietas, em repouso, é uma tarefa difícil para muita gente, sobretudo à noite. A inquietação normalmente resulta em um sono insatisfatório ou mesmo na impossibilidade de dormir. Tais sintomas podem levar ao diagnóstico de Síndrome das Pernas Inquietas (SPI).

Segundo especialistas, esse é um distúrbio que afeta, principalmente, os membros inferiores, mas pode chegar também aos braços, em casos mais graves, de acordo com o Blog da Saúde, do Ministério da Saúde. Para algumas pessoas, a SPI chega a impedi-las de fazer uma viagem extensa ou assistir a um filme longo.

“A identificação da síndrome é basicamente clínica. Não há um exame de sangue que faça o diagnóstico. A queixa principal no consultório é o impulso irresistível de mover as pernas. Não é uma síndrome tão comum e nem tão rara”, explica o chefe do serviço de Ortopedia do Hospital Federal de Bonsucesso no Rio de Janeiro, Cláudio Mendes.

Consequências

Para quem sofre com a Síndrome, o dia seguinte à agitação noturnas das pernas pode ser marcado por cansaço, sonolência, indisposição e irritação. Segundo médicos, embora seja mais comum depois dos 40 anos, a SIP pode atingir pessoas de todas as idades.

“Para determinar se o paciente está com a Síndrome das Pernas Inquietas é muito importante que primeiramente sejam descartados doenças como Parkinson, epilepsia leve, hipertensão e diabetes entre outras, mas uma das principais causas que está diretamente ligada ao aparecimento dela é a gestação. É muito comum grávidas sentirem”, diz Mendes.

A boa notícia é que, nesses casos, os sintomas desaparecem após o parto. Em outros pacientes, no entanto, a SIP não tem cura e as causas dela ainda são desconhecidas. Sabe-se apenas que pessoas afetadas devem evitar cafeína (café e chá preto), energéticos, chocolates e outros estimulantes.

Quem pratica natação, corrida ou atividades de alongamento, poderá sentir alívio já que essas atividades estimulam bastante as pernas e no final do dia elas estarão mais relaxadas. Se mesmo assim, com todas as condutas abordadas, o desejo irresistível de mover as pernas prevalecer, um neurologista poderá indicar medicamentos específicos, conforme o Ministério da Saúde.
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