Foto: Polícia Civil/Divulgação
Uma operação que investiga fraudes contra o Governo de Minas Gerais em licitações para aquisição de medicamentos teve as primeiras ações realizadas nesta sexta-feira (29) pela Polícia Civil (PCMG).
Foram cumpridos quatro mandatos de condução coercitiva de suspeitos de envolvimento no esquema e mandatos de busca e apreensão nas residências deles, além da sede da distribuidora Farmaconn, a principal investigada.
A PCMG apreendeu documentos, computadores e R$ 18 mil em espécie. Um pregoeiro do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), o proprietário, o gerente de licitações e o gerente de vendas da distribuidora foram ouvidos e liberados.
Investigações
“Estamos apurando há quanto tempo ocorriam as fraudes, buscando demais provas e indícios que apontem a materialidade do fato criminoso e a identificação de outros suspeitos”, afirmou o delegado Thiago Machado.
Há cerca de um ano a polícia investiga o esquema fraudulento, que daria benefícios para que as empresas vencessem o processo de licitação. O resultado da ação criminosa são os prejuízos causados ao Estado, como encarecimento dos remédios e demora em adquiri-los.
Segundo a PCMG, a qualidade dos produtos fornecidos pela Farmaconn também será investigada. A Controladoria Geral do Estado colaborou com os trabalhos de investigação, fornecendo informações obtidas por meio de ações de controle interno.