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.: Colunista - Breno Costa 
 Home - Retornar Data: 28-02-2013  
 
Se você quer ser tudo para todos você provavelmente é nada para muitos
Se você quer ser tudo para todos você provavelmente é nada para muitos

Foto: Divulgação

Velhas estratégias de querer abraçar o mundo nas campanhas eleitorais podem estar com os dias contados.Todos os modismos e fórmulas prontas devem ser contestados. Isso serve também para a política. Quando falamos em marketing político todos pensam na figura do marqueteiro, ou, em menor escala, em “estratégias de marketing político”.


Antes de nos debruçarmos um pouco mais sobre o tema, deixo aqui a opinião deste autor sobre o marketing e seu derivado: o marketing político. Primeiramente, como prática, o marketing está voltado para catalisar as relações comerciais e, como ciência, estuda as trocas realizadas em um mercado delimitado ou global.

Logo, ao lograrmos a expressão marketing político, criamos uma ideia comercial das relações entre político e eleitor. Além do mais, o marketing prevê alterarmos o produto, a produção ou até mesmo a estrutura da empresa para facilitar o relacionamento com o cliente e aumentar as vendas.

Será que a política não necessita um pouco mais de convicções firmes para continuar existindo? De acordo com a teoria do marketing, aplicada cegamente, o político-empresa deve ser constantemente mudado para agradar seu eleitor-cliente. Não é nisso que acredito e por isso não utilizo a expressão marketing político.

Fora as expressões pedantes criadas com cunho comercial por alguns profissionais de caráter duvidoso, nada impede que conceitos e ferramentas de marketing possam ser utilizados, também, em outras áreas de atuação. A política é um desses casos.

Toda marca deve ser reconhecida por poucos atributos. Vejam exemplos. Quando tratamos de eletrodomésticos a preço baixo: Ricardo Eletro. Quando pensamos em automóveis seguros: Volvo. Se perguntarmos sobre uma cerveja para ser consumida assistindo futebol aos domingos: Brahma.

Nossa mente tende a simplificar as informações recebidas de modo parecido à fixação de etiquetas. É como se nosso cérebro fosse um supermercado cheio de prateleiras com produtos etiquetados. A cada contato que temos com novas marcas, arrumamos mais um espaço na prateleira. No meu cérebro, quando vou à prateleira das cervejas, a Brahma está etiquetada de forma associativa ao futebol, a Skol, a eventos jovens festivos.

Só dessa maneira alguma coisa pode ser relevante para qualquer indivíduo. Se alguma marca tenta ser muitas coisas para todo mundo, provavelmente ela não será nada. Em outras palavras, ela não será relevante para ninguém e ficará perdida na mente dos clientes meio a tantas prateleiras com produtos etiquetados de forma clara.

Voltando ao marketing aplicado à política. É Importante que um candidato planeje muito bem e defina sua identidade, para, dessa forma, criar a imagem adequada para que seu público o reconheça e o coloque nos melhores lugares da sua prateleira.

Por fim, definir a identidade não é tão simples como pode soar, mas isso já é assunto para uma próxima coluna...

Breno Costa
DNA Consultoria
www.consultoriadna.com.br
Skype: brenogsc

 



 

 
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