Data de publicação: 22-03-2017 17:09:00

Transcon desmente boatos sobre novos radares em Contagem

Foto: Elias Ramos/Divulgação
 
A remoção e a recente reinstalação de cerca de 30 radares gerou polêmica em Contagem, nas últimas semanas. Na terça-feira (21), o presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes de Contagem (Transcon), Gustavo Gomes Peixoto, esteve reunido com vereadores na Câmara Municipal para esclarecer algumas questões e desmentir boatos que têm circulado pelas redes sociais e por aplicativos de mensagens instantâneas.
 
Segundo Peixoto, o contrato com a empresa GCT, que gerenciava os equipamentos no município, encerrou em janeiro deste ano. Uma nova empresa, a Cinzel Engenharia, venceu a licitação emergencial para prestar serviços durante 180 dias, até que seja concluído um processo no Tribunal de Contas do Estado. Vencido esse prazo, será aberta nova licitação.
 
“Além dos valores apresentados pela empresa vencedora, é importante destacar a necessidade técnica para a troca, pois os equipamentos estavam obsoletos, desde 2007 sem atualizações. Havia necessidade de reparos constantes, com perdas significativas no processamento de dados, transtornos nas vias e elevado custo de manutenção, perda das imagens de até 60%, gerando descrédito e ineficiência do sistema de fiscalização”, afirmou o presidente da Transcon.
 
Repercussão
 
De acordo com representantes da autarquia, os novos radares foram instalados nos mesmos locais em que ficavam os antigos. Alguns pontos, conforme informado por eles, no entanto, não terão substituição – o total de equipamentos recolocados cairá de 28 para 25. A estimativa é de que todos comecem a funcionar no final deste mês, após certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
 
Durante a reunião com os parlamentares, Peixoto negou, também, que os aparelhos atuais tenham capacidade de multar a longas distâncias, identificar a ausência do cinto de segurança e detectar o uso de dispositivos móveis.
 
“Ao contrário do que foi divulgado, os equipamentos não autuam em 100 metros antes ou depois. O que ocorre é uma mudança de tecnologia, que passa a registrar por feixe de ondas, detecção mais eficaz que pode ocorrer em até 35 metros”, destacou o presidente, acrescentando que “a falta de cinto e o uso de celular são autuados apenas pelo agente de trânsito”.
 
A diretoria da Transcon informou, ainda, que a utilização de radares móveis foi “completamente descartada pela atual administração de Contagem”.
 
Reinvindicações
 
A equipe da autarquia foi questionada por alguns vereadores a respeito de melhorias que vêm sendo exigidas pela população contagense, a exemplo do recapeamento da Via Expressa e a recolocação dos abrigos de ônibus que foram removidos. Segundo Peixoto, as medidas estão em processo, mas ainda sem previsão de resolução.
 
O presidente da Transcon recebeu um abaixo-assinado pedindo a instalação de “lombofaixas” – travessia elevada de pedestres –, sobretudo, em frente às escolas, mas não informou prazos para acatar essa reivindicação.
 
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