Data de publicação: 27-10-2017 15:22:00

Segunda morte por febre maculosa é confirmada em Contagem

Jornal Diário de Contagem On-Line
Foto: Reprodução Internet
 
A segunda morte por febre maculosa em Contagem foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), nesta sexta-feira (27). Até então, o caso vinha sendo tratado como suspeito para a doença. A confirmação foi feita pela Fundação Ezequiel Dias, em Belo Horizonte.
 
Adriano Pereira dos Santos Ribeiro, de 42 anos, morreu no último dia 24, no hospital particular Santa Rita. Ele era lavrador e morava em Florestal, na região metropolitana da capital. Depois de procurar atendimento médico no município com queixas de náusea, vômito, cefaleia, dor abdominal, diarreia, mialgia e prostração, Ribeiro foi transferido para Contagem.
 
De acordo com a SMS, as secretarias de Saúde de Minas Gerais e de Florestal já foram comunicadas sobre o resultado positivo para a doença.
 
Outros casos
 
Outra morte causada pela febre maculosa já havia sido confirmada em Contagem, nesta semana. Aristeu de Souza, também de 42 anos, morreu no último dia 20, no Hospital Municipal (HMC).
 
Na tarde da última quinta-feira (26), uma ação de prevenção à doença foi realizada no bairro Nacional, onde Souza morava. Equipes de Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias distribuíram panfletos com informações sobre os sintomas da doença e os cuidados com animais.
 
Uma terceira suspeita no município foi descartada após exames laboratoriais realizados em um paciente de 37 anos que deu entrada no HMC no dia 23 deste mês. Embora os médicos ainda não tenham chegado a um diagnóstico que justifique o quadro de gengivorragia e febre alta, testes de febre maculosa e de arboviroses deram negativos. Conforme informado pela SMS, o homem permanece internado, consciente e estável, mas sem previsão de alta.
 
A doença
 
A febre maculosa é transmitida pelo carrapato-estrela infectado, normalmente encontrado em animais de grande porte (bois, cavalos etc.) e em cães, aves domésticas, roedores e, principalmente, em capivaras.
 
Para haver transmissão, é necessário que o carrapato permaneça fixado por, pelo menos, quatro horas na pele da pessoa. Não existe transmissão entre humanos. Os primeiros sintomas aparecem aproximadamente uma semana após a picada.
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