Data de publicação: 28-02-2019 16:35:00 - Última alteração: 28-02-2019 16:51:08

Autuações de estacionamento proibido aumentam 19% em Contagem

Caminhão estacionado em cima da calçada: infração grave
 
Foto: Robson Rodrigues/Arquivo

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Todo dia 28, moradores da rua da Bélgica, no bairro da Glória, em Contagem, enfrentam o mesmo problema: a falta de educação de motoristas que insistem em estacionar os veículos em frente às garagens, bloqueando o acesso. É neste endereço que fica a Paróquia São Judas Tadeu, celebrado em 28 de outubro (e mensalmente, na mesma data).
 
“Nos dias de missa, durante a semana, acontece a mesma coisa, embora grande parte dos imóveis tenha placas indicando o uso constante das garagens. As desculpas são sempre as mesmas, invariavelmente: ‘é rapidinho’ e ‘estou de olho’. Mas, até onde eu sei, as leis de trânsito não são proporcionais ao tempo nem ao olhar do infrator”, queixa-se uma moradora que prefere não ser identificada.
 
Mesmo sendo uma infração média – que prevê aplicação de multa de R$ 130,16, soma de três pontos na carteira de habilitação e remoção do veículo –, o estacionamento em locais com meio-fio rebaixado para entrada e saída de veículos é frequentemente observado no município, assim como outras infrações do tipo.
 
Um levantamento da Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes de Contagem (Transcon) mostrou que, de janeiro a dezembro de 2018, foram lavradas 11.007 autuações de estacionamento proibido, 19% a mais do que no mesmo período do ano anterior (8.964).
 
Alternativas
  
De acordo com o agente de trânsito da Transcon Luiz Macedo, em algumas vezes, a falta de atenção acaba sendo a causa dos erros cometidos por condutores, mas, na maioria delas, os infratores estão cientes de que estão desrespeitando a legislação de trânsito.
 
“Em Minas Gerais, nos locais em que falta sinalização e a fiscalização é ineficiente, as dúvidas do condutor não resultam em autuação. Em Contagem, nós encaminhamos comunicado à Engenharia da Transcon para que as devidas correções aconteçam no local. Mas os pontos em que ocorrem os autos de infração são devidamente sinalizados. Muitas vezes as pessoas dizem que não sabiam que as placas estavam lá, mas estão. É uma falta de atenção, mas, principalmente, uma falta de educação. A exemplo disso, temos as vagas destinadas a idosos e pessoas com deficiência, que são muito bem sinalizadas, mas constantemente são ocupadas por condutores que não possuem a credencial”.

Segundo Macedo, uma opção para quem não encontra vagas disponíveis é a utilização do transporte público. “Existe o sistema rotativo, que é uma alternativa para garantir a melhor distribuição no uso das vagas. Beneficia a população como um todo, mas, quando o fluxo de carros é muito grande, nem sempre essas vagas são suficientes”, conclui o agente de trânsito.
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