Data de publicação: 03-03-2020 16:02:00 - Última alteração: 04-03-2020 00:33:24

Ararinhas-azuis chegam ao Brasil nesta terça-feira

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Foto: Camile Lugarini/Divulgação
 
Agência Brasil
 
Cinquenta ararinhas-azuis devem desembarcar no Brasil na tarde desta terça-feira (3), no Aeroporto de Petrolina, em Senador Nilo Coelho (PE). As aves, vindas da Alemanha, serão levadas para Curaçá (BA), onde um centro de reprodução foi construído especialmente para elas.
 
De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), por medida de segurança, as araras vão passar por um período de quarentena para adaptação e treinamento. Depois disso, elas serão soltas na natureza para viverem livres. A primeira soltura está prevista para 2021. O ICMBio informou que existem hoje pelo mundo 163 aves da espécie.
 
Segundo o instituto, a data – 3 de março – foi escolhida por ser o Dia Internacional da Vida Selvagem, com o objetivo de lembrar a fauna e a flora do planeta, bem como para alertar para os perigos do tráfico de animais silvestres no mundo.
 
Parceria
 
O ICMBio e a organização não-governamental (ONG) alemã Association for the Conservation of Threatened Parrots (ACTP) firmaram, no ano passado, um acordo que oficializou a vinda das ararinhas do país europeu para o Brasil. Entre os parceiros, estão, além da ACTP, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), a Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil (SAVE Brasil), o Criadouro Fazenda Cachoeira, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade de São Paulo (USP).
 
Histórico
 
As aves foram descobertas no início do século XIX pelo naturalista alemão Johann Baptist von Spix. A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii), espécie exclusiva do bioma da caatinga brasileira, que se concentra na região Nordeste do Brasil, teve sua população dizimada pela ação do homem. O último exemplar conhecido na natureza desapareceu em outubro de 2000, por ser alvo de caçadores e de traficantes de animais, informou o instituto.
 
O ICMBio explicou que os poucos exemplares que restaram em coleções particulares no mundo vêm sendo usados para reproduzir a espécie em cativeiro, todos no exterior.
 
A ararinha é considerada uma das espécies de ave mais ameaçadas do mundo. Em 2000, foi classificada como criticamente em perigo e possivelmente extinta na natureza, restando apenas indivíduos em cativeiro.
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