Data de publicação: 30-03-2020 16:20:00

Governo envia 14,2 milhões de máscaras cirúrgicas a estados

Jornal Diário de Contagem On-Line
Foto: Internet/Reprodução
 
Agência Brasil
 
O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (30) um balanço dos equipamentos de proteção individual (EPIs) destinados aos estados. No total, foram direcionadas 14,2 milhões de máscaras cirúrgicas, recurso fundamental para evitar o contágio de profissionais da saúde por pacientes infectados.
 
Além disso, o Executivo federal encaminhou 24 milhões de luvas para procedimentos não cirúrgicos, 742 mil aventais, 290 mil toucas hospitalares, 168 mil frascos de álcool etílico, 100 mil sapatilhas e 60 mil óculos de proteção.
 
São Paulo, epicentro da pandemia no país, recebeu o maior estoque de suprimentos. Ao estado foram enviadas 3,1 milhão de máscaras cirúrgicas, 3,5 milhões de luvas para procedimentos não cirúrgicos, 164 mil aventais e 63,4 mil toucas hospitalares.
 
Estados com grande população e alto número de casos, como Minas Gerais, Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Sul e Bahia, também receberam parte importante do estoque de EPIs encaminhado até agora.
 
O ministério também afirmou que está adquirindo mais 200 milhões de máscaras cirúrgicas, 120 milhões de toucas, 80 milhões de aventais impermeáveis, 40 milhões de aventais, 40 milhões de máscaras N95, 2 milhões de frascos de álcool, 1 milhão de óculos de proteção e 1 milhão de sapatilhas.
 
Apreensão
 
A proteção de profissionais de saúde tem sido uma preocupação manifestada pelas entidades representativas dessas categorias. A Organização Mundial da Saúde expressou em entrevista coletiva na semana passada receio de um desabastecimento desses equipamentos e do consequente risco que essa situação pode gerar aos trabalhadores da área.
 
A Associação Médica Brasileira abriu um canal para receber denúncias de profissionais sobre a falta de EPIs. Até a última sexta-feira (27), haviam sido registradas 2.375 denúncias. Os estados com mais reclamações são São Paulo (793), Rio de Janeiro (256), Minas Gerais (244) e Rio Grande do Sul (213). A entidade disponibiliza uma plataforma que lista, por cidade e unidade de saúde, os equipamentos em falta.
 
O Conselho Federal de Medicina (CFM) cobrou dos governos, em uma nota publicada também na semana passada, a oferta dos equipamentos necessários. “Exige-se ainda que governadores e autoridades sanitárias garantam aos médicos e a outros profissionais de saúde a segurança necessária para que possam desempenhar seu trabalho, como a oferta dos indispensáveis equipamentos de proteção individual, leitos hospitalares de retaguarda, unidades de terapia intensiva e ventiladores em número suficiente para atender à demanda”, pontuou a entidade no comunicado.
 
O CFM também abriu, nesta segunda-feira, uma plataforma para denúncias de más condições de trabalho.
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