Foto: Leonardo Davi/GCC
Desde que deu início à operação de combate ao uso e à venda de cerol e linha chilena em Contagem, na terça-feira (26) da semana passada, a Guarda Civil (GCC) do município apreendeu 130 carretéis de linhas cortantes. O total é mais do que o triplo divulgado pela corporação no primeiro dia de apreensões.
A ação, que costuma ser realizada no período de férias escolares – quando o tempo livre de crianças e adolescentes coincide com a época de mais ventos –, foi antecipada neste ano em função da pandemia do novo coronavírus, que resultou na suspensão das aulas presenciais.
“No início do mês [maio], nós já tivemos acidentes provocados pela linha de cerol”, ressalta o comandante da GCC, Levi Sampaio.
Além de infringir leis municipal e estadual, o uso de linhas cortantes para soltar papagaios implica, muitas vezes, no desrespeito às medidas de distanciamento social necessárias para evitar a propagação da Covid-19.
“Hoje, estamos diante de uma pandemia, não de férias, e nossa instituição está muito atuante, sem deixar o atendimento às ocorrências de natureza policial de costume. É um momento de distanciamento social. Pedimos aos pais e às mães que fiscalizem seus filhos e que colaborem com a Guarda Civil, com a nossa cidade, para que a gente possa evitar esse tipo de acidente”, reforça Sampaio.
Denúncias
De acordo com o subcomandante da GCC, João Bosco Bicalho, a operação de prevenção está sendo realizada em todas as regionais de Contagem. Ainda segundo ele, a população também pode fazer denúncias à corporação por meio do telefone 153.
“Se o cidadão se deparar com alguém usando tais misturas, que tornam a linha cortante, ou comercializando linha chilena ou similar, deve nos acionar”, diz o subcomandante.
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