Data de publicação: 20-11-2020 22:34:00 - Última alteração: 20-11-2020 23:13:50

Dia da Consciência Negra

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Geraldo Fernandes (Negro, militar, pai de 14 filhos e meu avô)

Foto: Robson Rodrigues

Parabéns para todos os negros e para todas as comunidades quilombolas brasileiras representantes e heróis da resistência de um povo que foi e continua sendo maltratado e escravizado.

Que Deus proteja os negros de covardes brancos que agem em nome da ordem para protegerem as propriedades privadas com ações violentas derramando o sangue de pais de famílias.

Infelizmente não temos o que comemorar, mas podemos lutar para criar uma sociedade antirracista de homens e mulheres de paz, fé e amor ao próximo. Que o amor vença o ódio, a consciência vença a intolerância e a justiça puna qualquer ato de racismo.

Viva aos negros e obrigado pelo trabalho, pela força, pela sabedoria e pela fé que melhores dias virão com respeito, igualdade e solidariedade.
 
  Por: Robson Rodrigues (Robson Repórter) 
 Jornalista Editor DC Online

A data

O Dia Nacional da Consciência Negra foi criado em 2003, mas entrou oficialmente no calendário em âmbito nacional, em 10 de novembro de 2011. A data relembra a introdução dos negros na sociedade brasileira e o fim da escravidão no Brasil.

A luta dos negros contra o sistema escravocrata da época foi oficializada como “Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra”.

Zumbi dos Palmares

No Quilombo dos Palmares, uma área próxima ao tamanho de Portugal, localizado na Capitania de Pernambuco, atual região de União dos Palmares, Alagoas, era uma comunidade formada por cerca de trinta mil escravos negros fugidos de fazendas, prisões e senzalas brasileiras.

Zumbi nasceu no Quilombo dos Palmares em 1655, mas foi capturado com aproximadamente seis anos de idade e entregue ao padre missionário português Antônio Melo. Ele foi batizado 'Francisco', Zumbi recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e passou a ajudar diariamente na celebração da missa.

Por volta de 1678, incomodado com o longo conflito contra o Quilombo de Palmares, o governador da Capitania de Pernambuco ofereceu a paz ao líder de Palmares, Ganga Zumba. Prometeu liberdade para todos os escravos fugidos caso o quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa.

Mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança de Ganga Zumba com a continuidade da resistência contra a opressão portuguesa. Zumbi tornou-se o novo líder do Quilombo de Palmares.

Quinze anos depois, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Dia 6 de fevereiro de 1694, a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido.

Sobreviveu, mas foi traído por António Soares e surpreendido pelo capitão Furtado de Mendonça em seu reduto. Ele foi apunhalado e resiste novamente. Quase dois anos depois, em outra batalha, foi morto por guerreiros, em 20 de novembro de 1695.

Ele teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador Melo e Castro. Em Recife, foi exposta a cabeça em praça pública no Pátio do Carmo para desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade do símbolo da resistência negra Zumbi dos Palmares.
 
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