Data de publicação: 25-02-2021 16:48:00

Mensagens de afeto ganham versões artísticas na pandemia

Centro de Integração Empresa Escola de Minas Gerais -  CIEE
Foto: Andreza Coutinho/Divulgação
 
Adaptado às mudanças impostas pela pandemia de Covid-19, o projeto “É só uma carta de amor”, da contagense Andreza Coutinho, se desfaz das páginas em branco dos últimos quatro anos e ressurge em 2021 em formato digital com a proposta de espalhar o afeto pelas redes sociais e pelo correio. E, agora, com o subtítulo “Outono 2021”.
 
Até o próximo domingo (28), o público poderá enviar cartas por meio de um formulário on-line e ainda informar um endereço físico para receber uma das mensagens, caso queira.
 
Na versão atual, o projeto vai transformar as palavras em obras de arte através de artistas do MOB Coletivo. A previsão é que haja versões em vídeos (com audiodescrição), performances de dança e de artes cênicas, e artes visuais.
 
Entre os convidados para dar vida às cartas estão Daniela Graciere (artista visual e cênica); Joelma Barros (artista da dança); Oscar Capucho (diretor, ator e bailarino), que faz e lê cartas em braile; Uziel Ferreira (ator e bailarino); Glauce Leonel (atriz); Kako Arancibia (ator); Luciana Matias (professora); Fabi Elise (atriz); Carlos Caetano (ator); e Natália Moreira (atriz), além, é claro, da gestora, artista visual e idealizadora da iniciativa.
 
Como vai ser
 
O “É só uma carta de amor” terá três etapas: o envio das cartas pelo público, a exposição virtual do material e a distribuição do material pelo correio (inclusive cartas em braile). O resultado desta edição poderá ser conferido de 7 a 14 de março nas contas oficiais do MOB Coletivo no Instagram e no YouTube.
 
Também estão previstos uma exposição de fotos no Instagram, a disseminação de um QR Code ligado ao projeto, um sarau on-line com os integrantes do Apoema Sarau Livre (coletivo de poesia de Contagem) e o lançamento de um livro/caderno da edição de 2021.
 
“Novo normal”
 
Segundo Andreza, a impossibilidade de aproximar as pessoas fisicamente, oferecer um cafezinho e disponibilizar máquinas de escrever para a produção de cartas foi motivo de hesitação para a realização do projeto neste ano. No entanto, após refletir a respeito, ela encontrou uma boa razão para seguir com a proposta.
 
“Não achei que fosse a hora. No meio do caos da pandemia, falar de amor. Tinha medo de as pessoas romantizarem demais algo que não é romântico. O amor, pra mim, não é romântico. O amor é verdade e realidade e, infelizmente, nos deparamos atualmente com realidades duras. Mas o fato de fazer o projeto no outono, uma estação em que se precisa da perda para o renascimento, tem muito a ver com o que estamos vivendo nesse período”, diz.
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