Data de publicação: 17-10-2023 16:14:00 - Última alteração: 27-10-2023 17:34:45

Investigações apontam sabotagem no caso das larvas no marmitex

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Foto: João Cavalcanti/PMC

Nesta segunda-feira (16), os delegados Rômulo Guimarães e Marcos Vinícius Monteiro e a escrivã Andreza Loureiro, da Delegacia Regional de Polícia Civil de Contagem, falaram sobre as investigações e os laudos periciais de uma suposta refeição servida de forma imprópria no Hospital Municipal de Contagem (HMC).

As denuncias foram feitas por meio de um vídeo postado, que mostrava claramente algumas larvas no meio da comdia. 

Segundo o delegado Rômulo Guimarães, a pedido da Prefeitura de Contagem, a Polícia Civil abriu inquérito e investiga as denúncias feitas por meio das redes sociais. 

“Foram 30 dias de investigação, diligências, laudos de instituições capacitadas. Podemos atestar, neste momento, é que em condições naturais seria impossível ter larvas na comida. A empresa que fornece a alimentação do HMC, também fornece para vários outros locais. Apenas em uma marmita, entre as  cerca de duas mil servidas, no dia 3 de setembro, foi encontrada as larvas”, duvidou.

Ainda de acordo com o delegado, não há como as larvas terem aparecido sem a ação de alguém, por que, para ter larvas em comida é preciso que ela esteja em estado de putrefação, que moscas coloquem os ovos e eclodam, para depois as larvas se desenvolverem. 

“O próprio calor da comida no isopor, não criaria um ambiente favoráveis para proliferação de larvas. Alguém colocou as larvas e agora iremos investigar para identificar e saber o porquê desse crime”, completou o delegado Guimarães, que ressaltou o trabalho e o auxílio dos laudos periciais da Vigilância Sanitária de Contagem (Visa), Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Fundação Ezequiel Dias (Funed).

Confusão

A Polícia Civil também apurou, que o caso de injúria racial contra servidores do hospital, cometido pela acompanhante de um paciente, a mesma que denunciou o caso das larvas, em nada tem nenhuma relacão. 

Quando a acompanhante denucionou em vídeo as lavas no marmitex, servidores questionaram e a Guarda Civil avisou que seria necessário conduzí-la a delegacia para registro do BO. A mulher não aceitou, disse que estava sendo perseguida ou cerceada de denunciar. Assim, outra confusaõ se formou.

Uma copeira denunciou que agredida com injúria racial, uma médica com injúria e ameaça, e um policial com desacato. “No dia ela foi conduzida e agora será indiciada e terá que responder pelos crimes. “Os dois casos não se relacionam”, afirmou o delegado Marcos Vinícius Monteiro.

A Polícia Civil vai pedir à justiça aumento de prazo para continuar as investigações, afim de se identificar o autor ou coautores da fraude sobre as larvas. 

“Queremos saber, nos próximos 30 dias, o que motivou o delito classificado como falsa comunicação de crime”, finalizou o delegado.
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